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Opinião: Conectividade total no retalho é possível

Por a 15 de Março de 2019 as 16:56

david-perez-checkpointPor David Pérez del Pino, diretor-geral da Checkpoint Systems em Espanha e Portugal

Os consumidores do século XXI são clientes cada vez mais exigentes, não apenas por estarem claramente bem mais informados sobre o que procuram em cada momento em que se deslocam à loja, mas também, e acima de tudo, por solicitarem uma tipologia de atendimento mais personalizada que exige uma disponibilidade total dos colaboradores.

Nesta realidade, é fundamental tentar recuperar o tempo que nalguns centros se perde com as questões de gestão de stocks e inventários e a etiquetagem, sendo necessário uma conjugação de trabalho por parte dos retalhistas e dos seus fornecedores de soluções de visibilidade de inventário.

Combinando a já existente vigilância eletrónica de artigos (EAS) que muitos retalhistas possuem naturalmente nas suas lojas, com a tecnologia de ponta RFID (identificação por radiofrequência) é possível construir novos e sofisticados sistemas de prevenção de perdas e visibilidade de stocks únicos nos tempos que correm.

A adaptabilidade das novas tecnologias permite a implementação de modelos únicos adequados ao retalhista que têm em conta não apenas a dimensão de toda a cadeia de lojas, mas também os inúmeros artigos que cada loja vende e os diferentes fornecedores que um único retalhista poderá ter para os seus produtos. Numa conjugação de esforços em que se revelam necessidades como a existência de etiquetagem na origem – seja de etiquetas duras ou cartão – até à implementação de túneis de leitura de artigos nos centros de armazenagem, é possível assim atingir uma visibilidade de stocks perto do perfeito não apenas numa loja, mas em toda a cadeia.

Esta realidade permite ainda estender-se ao omnichannel, contribuindo para uma clara melhoria de experiência de compra do cliente, seja em loja seja online, e ao mesmo tempo reduzir de forma drástica as perdas desconhecidas. Se a esta possibilidade juntamos a assistência remota para a resolução de problemas de hardware e software dos equipamentos instalados, a recolha de dados chave (como contagem de pessoas e comportamentos dos consumidores) e prevenção de furto, então fica demonstrado o potencial único que as tecnologias que se introduzem atualmente no mercado trazem, não apenas para o retalhista, mas também e acima de tudo para o cliente.

Tudo isto só é possível com uma estreita relação que se tem criado nas últimas décadas entre os retalhistas e os seus fornecedores de soluções de prevenção de perdas, assim como com os centros de desenvolvimento e estudo – sobretudo ao nível da aplicabilidade da RFID – que se encontram espalhados por todo o mundo.

Uma conjugação de sinergias únicas para a implementação de sistemas únicos a cada retalhista é, pois, uma realidade nos dias que correm e que comprova que a conectividade é o futuro do retalho.

 

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