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As 10 principais tendências para o grande consumo em 2019

Por a 6 de Fevereiro de 2019 as 15:32

consumoA consultora estratégica Loop New Business Models revelou as dez principais tendências que vão impactar o setor do grande consumo em 2019.

  1. Realidade virtual, realidade aumentada e sistemas de voz: Os consumidores sentirão cada vez mais o impulso para fazer compras programadas. O grande desafio passa pelo fortalecimento da relação fabricante-retalhista para oferecer aos consumidores experiências de compra memoráveis, potenciar a fidelização e, assim, aumentar as vendas.
  2. Servitização, o próximo passo das marcas: Os serviços são a grande oportunidade para as marcas agregarem valor à sua proposta e alargarem a experiência e as possibilidades de compra. Segundo Antonio Flores, CEO da Loop, esta aposta será especialmente relevante nas commodities, de forma a evitar que a diferenciação seja apenas uma questão de preço.
  3. A monetização da informação perante a onda do big data: As marcas devem aproveitar a quantidade de informação que têm à sua disposição, tanto dados de mercado como do consumidor, e converter os dados em serviços que lhes permitam ampliar a oferta de valor acrescentado para os clientes e gerar novas fontes de receita. “Em mercados como o do retalho existem processos e informação estruturada, mas tanto no canal horeca independente como no canal ‘impulso’ há muita margem de desenvolvimento e uma grande oportunidade, por exemplo, para os fabricantes que têm a sua própria rede de distribuição”, destacou Antonio Flores.
  4. Do Food Waste à produção sustentável: Com a sociedade mais consciencializada para o desperdício alimentar, o mercado mergulhou numa contradição: quer produtos frescos, naturais, sem processamento e aditivos, mas, ao mesmo tempo, exige caducidades mais longas. “Neste contexto, surgem novas oportunidades de negócio como, por exemplo, os modelos HPP de alta pressão que aumentam a vida útil do produto, conservando as suas propriedades e benefícios naturais”, acrescentou Antonio Flores.
  5. No-packaging como valor estratégico: Cada vez mais exigentes e conscientes, os consumidores pedem aos fabricantes embalagens mais sustentáveis, inteligentes, seguras, eficientes e produtivas. “Perante uma aposta global de redução do plástico, cumprir com as preferências do consumidor requer que os fabricantes considerem a estratégia de no-packaging como parte do seu contributo em valor”, acredita o CEO da Loop.
  6. Economia circular: Para entrar na onda da sustentabilidade ambiental e económica, as marcas têm de introduzir desenhos e modelos de negócio inovadores nas suas empresas, que proporcionem novas oportunidades de negócio e, ao mesmo tempo, contribuam para melhorar o seu perfil de sustentabilidade.
  7. Traçabilidade, a credibilidade do produto: É a oportunidade de disponibilizar um produto de qualidade que informa sobre a sua procedência e o seu processo de conservação e embalamento para, assim, diferenciar a oferta.
  8. Bio/Eco, margem de crescimento: A alimentação saudável e os produtos ecológicos apresentam taxas de crescimento acima dos restantes alimentos. “Nesta linha, os produtos bio e eco apresentam-se não só como uma aposta para os fabricantes como também para os retalhistas”, defende Antonio Flores.
  9. Customer engagement: Criar relações fortes com os clientes para adaptar o modelo de negócio aos diferentes targets de consumo.
  10. Superioridade em produto: Todas as tendências anteriores se agrupam na décima, onde também reside a grande oportunidade das empresas do setor do grande consumo, segundo o líder da consultora: “A superioridade em produto como estratégia para ganhar o pulso ao mercado”.

 

 

 

 

 

 

 

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