Jerónimo Martins e Sonae sobem no ranking global da Deloitte (Atualizada)

A Jerónimo Martins e a Sonae continuaram a subir no ranking global da Deloitte em 2018, ao ocuparem a 55ª e a 156ª posições, respetivamente.

A Jerónimo Martins, ao ocupar a 55ª posição, avançou em 2018 um lugar em relação ao ano anterior, de acordo com a análise “Global Powers of Retailing 2019”.

Em uma década, o grupo dono do Pingo Doce escalou mais de 60 posições, tendo o ano de 2017 sido marcado por “um forte desempenho operacional” e por um reforço das posições de mercado em Portugal, na Polónia e na Colômbia.

Já a Sonae SGPS subiu à 156ª posição, tendo em 2017 ocupado a 167ª posição. Numa década, o grupo subiu perto de 20 lugares no ranking. No ano fiscal de 2017, a Sonae viu os seus negócios “crescer a bom ritmo e progredirem significativamente no desenvolvimento da sua estratégia, com receitas agregadas de 6,260 mil milhões de dólares, com contributo positivo de todas as áreas, em especial do negócio de base alimentar”, refere o documento.

“Os retalhistas europeus continuam a ser os mais ativos a nível global pelo facto de procurarem oportunidades de crescimento fora dos respetivos mercados maduros. Uma estratégia seguida também pelos dois maiores retalhistas portugueses, cujas operações em mercados externos continuam a representar uma forte aposta” afirma Pedro Miguel Silva, sócio do sector do retalho da Delloite.

Fruto da desaceleração da economia da zona euro e das incertezas em torno do Brexit, Miguel Eiras Antunes, sócio líder do setor de retalho da Deloitte, refere: “para os retalhistas, estes indicadores macroeconómicos vão traduzir-se num crescimento mais lento dos gastos de consumo, no aumento dos preços e em perturbações nas cadeias de fornecimentos globais”.

Em termos geográficos, a Europa tem o mais elevado número de retalhistas no top 250, estando 87 empresas sedeadas nesta região, mais cinco do que no ano anterior. E a França é o país com os maiores retalhistas, que têm uma dimensão média de 29,1 mil milhões de dólares. Este valor é superior aos 18,4 mil milhões de dólares da dimensão média das empresas do top 250.

*Notícia atualizada às 14h32