5 tendências que vão moldar a experiência de compra em 2019

O aumento da concorrência no setor do retalho, com o nascimento de novos formatos físicos e online, assim como o crescimento das exigências dos consumidores, vão impactar a experiência de compra. A Fujitsu resumiu em cinco tendências a forma como estas alterações vão moldar a experiência de consumo já a partir deste ano.

1.LOJAS TOTALMENTE GERIDAS ONLINE

Os retalhistas vão apostar em novos conceitos e formatos de loja para reforçar a sua identidade. A tecnológica prevê que muitos retalhistas vão remodelar as suas lojas para novos formatos de compra, mais apelativos e experimentais. O objetivo passa não só por clarificar a sua proposta de valor como direcioná-la mais para os interesses dos seus clientes. “Esperamos uma aceleração no repensar da combinação de retalho físico com formatos de loja criativos. Alguns proporcionando experiências de compras simples e rápidas, enquanto outros se tornam locais para colaboração e imersão na marca e outros se transformam em espaços de restauração, ao mesmo tempo que vendem produtos de mercearia”, explica Bruno Sirletti, vice-presidente da Fujitsu para as regiões da Europa, Médio Oriente, Índia e África.

2.COMUNICAÇÃO EFICAZ EM LOJA

A Inteligência Artificial (IA) vai definitivamente mudar-se para as lojas este ano. Os consumidores esperam serviços conectados e partem do princípio que o retalhista os conhece e compreende e que utiliza os seus dados para os servir de forma personalizada. “Os retalhistas precisam de saber o que cada comprador quer num dado momento e têm de dar o passo seguinte para facilitar a venda, através de uma comunicação eficaz com os clientes durante as suas idas à loja. No próximo ano, veremos os retalhistas a entrarem no barco da IA para acabar com a lacuna entre as lojas físicas e as lojas online no que diz respeito à capacidade de recolher, analisar e agir com base nos dados proporcionados pelos clientes”, prevê o responsável.

3.EXPERIÊNCIAS DE BAIXO E ELEVADO ENVOLVIMENTO

Os retalhistas vão investir em conveniência e simplicidade para reduzir os riscos do negócio. “O retalho está a entrar num período de inovações disruptivas para criar pontos de serviço sem fricções na loja. Estes permitirão que os retalhistas diferenciem experiências de baixo e de elevado envolvimento, desde o self-checkout até ecrãs interativos e salas de provas inteligentes. Todavia, as virtudes da velocidade, da facilidade de utilização, do controlo, da fiabilidade e do prazer para o cliente também trazem novos riscos para o negócio que precisam de ser resolvidos antes de uma adoção mainstream. Os retalhistas vão cada vez mais procurar soluções automáticas de deteção e controlo de fraudes para reduzir os riscos dos processos de self-checkout”, estima Bruno Sirletti.

4.FORMATOS DE SERVIÇO DIRETO AO CONSUMIDOR

Os serviços de loja diretos ao consumidor vão ajudar as lojas a “tirar” consumidores ao online: as marcas de retalho vão construir vários formatos de serviço direto ao consumidor. “Os estilos de vida cada vez mais ativos criam oportunidades comerciais, razão pela qual estes novos modelos oferecem uma economia atrativa, não só nos serviços de mercearia mas também nos serviços de beleza e no retalho de vestuário. Tais experiências de loja física oferecem algo funcional que não é possível online, aproveitam o tráfego da loja e enfrentam os problemas de conversão da loja, podendo apostar em serviços que rendem margens mais elevadas”, adianta o vice-presidente da Fujitsu.

5.LOJAS FÍSICAS COM VOZ DIGITAL

As lojas físicas começam a construir uma voz digital. “Isto permite que os clientes procurem de forma dinâmica e digital os produtos que estão disponíveis numa dada loja, tendo por base a proximidade do consumidor e aquilo que está na moda na sua área específica. As lojas também fornecem uma série de recomendações, tendo por base aquilo que pessoas com um perfil similar compraram. Ao rentabilizar a abordagem store-first, as marcas vão impulsionar as suas vendas”, conclui Bruno Sirletti.