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Indicador de confiança dos consumidores cai nos últimos meses

Por a 3 de Janeiro de 2019 as 16:34

consumo_millennialsO nível de confiança dos consumidores portugueses diminuiu em novembro e dezembro, retomando uma tendência de decréscimo que teve o seu começo em junho.

Segundo dados do INE, o indicador de confiança dos consumidores portugueses caiu para uma média -2,2 pontos nos últimos três meses. No período de setembro a novembro, este valor foi de -1,8.

Estes dados confirmam a tendência decrescente iniciada a partir de maio, período em que o indicador de confiança dos portugueses teve um valor de 3,3 pontos. “A diminuição do indicador de confiança dos consumidores refletiu o contributo negativo do saldo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da poupança” refere o documento do INE.

Da parte empresarial, o indicador de confiança teve uma trajetória diferenciada se analisados em separado vários setores de atividade. O indicador de confiança do comércio decresceu em dezembro, após um mês de novembro em que se verificou uma estabilização. “Este movimento esteve associado ao efeito conjugado da redução do indicador de confiança do comércio por grosso e do aumento do indicador de confiança do comércio a retalho”, explica o INE.

No que diz respeito aos serviços, o indicador de confiança diminuiu entre setembro e dezembro. “No mês de referência verificou-se um contributo negativo das opiniões sobre a atividade das empresas, enquanto as apreciações e as expetativas sobre a evolução da carteira de encomendas contribuíram positivamente”, lê-se no documento.

Na indústria transformadora, o indicador de confiança registou um aumento em dezembro, tenho sido interrompido um movimento de decréscimo iniciado em janeiro de 2018..“A evolução do indicador no último mês refletiu o contributo positivo de todas as componentes, perspetivas de produção e opiniões sobre a procura global e sobre a evolução dos stocks”, refere o INE.

Já o indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou entre outubro e dezembro, tendo atingido um valor máximo desde março de 2002.

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