Portugueses gastaram 960 milhões de euros no Natal de 2017 em bens de grande consumo
Os consumidores portugueses gastaram, no Natal de 2017, 960 milhões de euros em bens de grande consumo, mais 8% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Nielsen.
As promoções continuaram a merecer destaque no período natalício, com metade das vendas a serem feitas com promoções.
Os produtos mais procurados, segundo a Nielsen, foram os chocolates, seguindo-se o bacalhau, as carnes típicas da época, as bebidas alcoólicas, os perfumes, os frutos secos e as bolachas.
O bacalhau, um dos produtos mais consumidos na época, é uma categoria cada vez mais influenciada pela conveniência. Assim, o bacalhau congelado foi comprado em 36% dos lares portugueses, apresentando um crescimento de dois dígitos. O bacalhau congelado apresentou um crescimento de 10%.
Apesar da aposta na conveniência, o bacalhau seco teve um peso que ultrapassou os 90% do total das vendas em volume. Este registo foi influenciado pelo fato de 75% das vendas em valor terem sido feitas com promoção. “Neste caso, as promoções falaram mais alto, contrariando até a tendência de conveniência que temos vindo a registar nos últimos anos, já que o bacalhau seco cresceu 7% no Natal, a mesma tendência registada no segmento de bacalhau congelado”, explica Marta Teotónio Pereira, client consultant senior da Nielsen.
Em relação às bebidas alcoólicas, as bebidas espirituosas, destiladas, o vinho do Porto e o vinho espumante também merecem destaque nesta época. O vinho, porém, na comparação com 2016, continuou a crescer no natal de 2017 acima da média anual. No Natal de 2017, as vendas de vinho cresceram 13%, quando no total do ano o crescimento foi de 7%. “Os portugueses continuam a demonstrar um grande envolvimento com a época natalícia, período em que se mostram mais disponíveis para o consumo. Nesta época, as famílias fazem um esforço para ter à mesa e para oferecer produtos que vão ao encontro daquilo que é tradicional, sem esquecer a conveniência e a qualidade”, conclui Marta Teutónio Pereira.