FMCG Homepage Newsletter

O que pensam Johnson & Johnson e Unilever sobre os influenciadores digitais

Por a 19 de Outubro de 2018 as 12:56
Painel de debate, dedicado ao tema "O consumidor no centro das redes de colaboração digital", no congresso da GS1 Portugal

Painel de debate, dedicado ao tema “O consumidor no centro das redes de colaboração digital”, no congresso da GS1 Portugal

Os influenciadores digitais influenciam mesmo a decisão de compra e são importantes para as marcas ou são mais uma moda passageira? Para Margarida Neves, managing director Johnson & Johnson, os influenciadores têm e vão continuar a ter um papel importante no desempenho das marcas.

Se pensarmos, por exemplo, no mercado da cosmética, dentro do universo das revistas, sempre tiveram os seus influenciadores. Estes têm um papel importante e vão continuar a ter, mas o futuro passa muito mais pelos organic influencers. Ou seja, o conteúdo gerado pelos próprios consumidores. É aí que está o grande poder de influência. Porque, hoje em dia, por exemplo, uma mãe vai dar muito mais importância a uma mãe que está a sentir os mesmos desafios, do que até ao próprio pediatra. Temos de desenvolver os conteúdos que são gerados pelos próprios consumidores”, disse Margarida Neves, por ocasião do Congresso da GS1 Portugal, que teve lugar, na passada quarta-feira, em Lisboa.

Para António Casanova, presidente da Unilever Espanha e CEO da Unilever Fima, o mais importante é as marcas terem em atenção onde estão a investir o seu dinheiro e em que plataformas.

“Aquilo que os anunciantes, e uma parte do dinheiro que movimenta esta indústria é dinheiro dos anunciantes, têm que fazer é ter regras estritas na forma como este dinheiro é utilizado. Nós não podemos impedir o surgimento de fake news  (…) e influenciar toda a ética da indústria, o que podemos é ter a certeza que não fomos nós nem o nosso dinheiro que ajudaram a que isso acontecesse.  O que nos obrigada a ter regras estritas para definir onde anunciamos, em que meios e sobre como o nosso dinheiro é usado na cadeia”, sustenta o líder da Unilever na Península.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *