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Covirán quer ter 450 supermercados em Portugal até 2020

Por a 12 de Outubro de 2018 as 14:03

Coviran1A Covirán pretende ter em Portugal 450 supermercados até 2020. Esta meta faz parte do plano estratégico da empresa traçado em 2017. “É um dos objetivos que permitirão aumentar a quota de mercado até 1,5% e de 3,5% em supermercados com menos de mil metros quadrados”, avançou ao Hipersuper Luis Osuna, CEO da Covirán.

Neste momento, a marca espanhola de retalho conta com 2.700 parceiros, 230 dos quais estão em Portugal. “Estes números consolidam a Covirán na segunda posição no ranking nacional do setor em termos de número de estabelecimentos, e entre os primeiros em Portugal”, adianta o responsável.

A Covirán abriu 21 supermercados em 2017, o que representa um aumento de 1% do seu parque de lojas. A insígnia de retalho alimentar cresceu as suas vendas brutas em 6,3% em comparação com o ano anterior, situando-se em 1.340 milhões de euros. “Deste número, cerca de 120 milhões correspondem a vendas realizadas em Portugal e 1.220 milhões de euros em Espanha”, detalha. Quanto ao volume de negócios, a cooperativa registou um aumento de 6% para os 700 milhões de euros para 2017. Já os resultados líquidos foram de 1,09 milhões de euros, o que representa um aumento de 5% comparativamente com 2016.

Em relação ao futuro do negócio, Luis Osuna realça que a Covirán está focada na expansão nacional e internacional. Esse objetivo passa por melhorar “o serviço aos parceiros, desenvolvendo novas ferramentas que nos façam ganhar competitividade, e trabalhando num moderno modelo de supermercado para oferecer sempre a melhor resposta ao cliente”.

Sendo uma cooperativa, a Covirán encara o seu modelo como a melhor solução para os pequenos e médios empresários e para expandir a sua cadeia de lojas. “Encontram na cooperativa uma central de compras e, ao mesmo tempo, uma central de serviços a partir da qual são fornecidas todas as ferramentas para terem um supermercado rentável e competitivo”, afirma Luis Osuna. O responsável dá o exemplo do trabalho desenvolvido nos últimos anos: “O nosso formato de proximidade está a responder melhor do que outros, já que se adapta e consegue dar resposta mais rapidamente às necessidades do cliente atual”.

O CEO da Covirán realça que os supermercados da marca “contribuem para fortalecer o tecido empresarial e geram emprego e riqueza que reverte de uma maneira mais direta no mesmo território onde operam”. “Uma das metas da companhia, que acompanha este crescimento, é influenciar de maneira positiva o tecido cooperativo, evitando que desapareçam muitas empresas familiares, assim como a criação de novos postos de trabalho graças ao empreendimento dos nossos parceiros”, acrescenta.

A Covirán, revela, opera sozinha no mercado em 17% dos municípios com menos de dez mil habitantes e em 31% com menos de dois mil habitantes. “É a única opção de compra para um grande número de populações”, destaca. Tendo como premissa o conceito de proximidade, a marca de retalho alimentar “adapta-se plenamente a qualquer território”, diz Luis Osuna. “A razão para isto acontecer é por crescer pela mão dos retalhistas de cada zona, perfeitos conhecedores de cada mercado”, complementa.

A Covirán, ao contrário de muitas cadeias de retalho, não funciona sob o modelo de franquia. É uma cooperativa de retalhistas independentes dedicada à distribuição alimentar. “O nosso conceito de negócio está enquadrado no associativismo sob a forma de uma cooperativa”, lembra o CEO da Covirán. “A cooperativa permite aos membros uma adesão voluntária e aberta e, ao mesmo tempo, permite-lhes manter alguma da sua identidade no seu ponto de venda, o que os diferencia perante o cliente”, explica.

Luis Osuna ainda diz que a Covirán assegura uma gestão democrática aos seus associados. Como? “Com a participação direta e em condições de igualdade, porque o capital com que cada parceiro contribui é o mesmo, independentemente da dimensão que este tenha”. “Esta participação económica igualitária determina que todos os associados gozem dos mesmos direitos e obrigações”, acrescenta.

A cooperativa também está empenhada em promover a profissionalização da marca, contando com uma escola de comércio própria. “Esta impulsiona a qualificação dos sócios e dos empregados, entre muitos outros serviços que, de maneira independente, seriam inviáveis para todos os sócios”, conclui.

* Artigo originalmente publicado na edição de outubro do Hipersuper

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