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Contamos-lhe a história por detrás dos novos cafés da Nespresso

Por a 11 de Outubro de 2018 as 16:34
O Índia deverá ser o best seller da nova gama, prevê a marca

O Índia deverá ser o best seller da nova gama, prevê a marca

Etiópia, Colômbia, Indonésia, Nicarágua e Índia. Os especialistas da Nespresso trabalharam com os produtores locais destes cinco países para conceber a nova gama de café Master Origin. Cada um dos países apresenta uma técnica única de produzir café, que está ligado à cultura, à história e ao clima de cada geografia. O resultado são cinco cafés com características diferenciadoras e que contam a sua história quando são degustados.

Há cinco etapas principais no ciclo de produção de café: A colheita, o processamento, a secagem, o descasque e a torrefação. Os cinco países que dão nome à nova gama de café da Nespresso apresentam especificidades únicas em uma ou mais destas etapas que constituem o processo de produção.

O café na Colômbia, por exemplo, é colhido tardiamente. As cerejas (o fruto) amadurecem mais tempo no cafeeiro.  “É designado o método late harvest [colheita tardia]. É uma técnica arriscada e só os agricultores colombianos sabem o momento exato para colher o fruto”, explica Marta Mimoso, a “storyteller” da marca e responsável pela organização do Atelier Nespresso, que decorreu esta manhã nas Carpintarias de São Lázaro, em Lisboa, para apresentar a nova gama.

Já a produção de café etíope tem a particularidade de o grão só ser removido do fruto depois de este estar seco. No país onde nasceu naturalmente o café, os grãos secam em camas levantadas e expostas ao sol num período que pode demorar até quatro semanas. “As cerejas secam diretamente ao sol durante mais tempo do que em qualquer outro lugar do mundo”, conta Marta Mimoso.

Na Índia, por sua vez, destaca-se a técnica “monsoon”. O café é colocado em cestos para a seca, que ocorre entre junho e setembro aproveitando os ventos que sopram do mar para terra carregados de humidade. Porquê? “Para replicar o processo de transporte de barco da Índia para a Europa que, por demorar vários meses, acabava por alterar a estrutura do grão”, esclarece a marketing communications &coffee affairs manager da Nespresso.

Já na Indonésia os agricultores optam pelo descasque húmido da fruta, o método “wet hulling”. Sendo um país caracterizado por chuvas fortes, os produtores descascam o fruto a meio do processo de produção (retiram o pergaminho, a capa protetora do café) para acelerar a secagem, antecipando a época da precipitação.

Por último, a Nicarágua onde predomina a técnica “black honey”. A pele da cereja é parcialmente retirada e os grãos são colocados a secar ainda com a polpa da fruta. O sol acaba por caramelizar a polpa do fruto, o que confere ao café características únicas.

Ana Lenz, market director da Nespresso Portugal, está convencida que o café preferido dos portugueses, entre as cinco novas propostas, será o Índia. “Está muito em linha com o perfil de consumo dos portugueses”, explica. “O Índia vai ficar no top 5 dos cafés mais vendidos da marca”, prevê.

E revela-se surpreendida com o desempenho do Nicarágua, por ser um café com menor intensidade e mais acidez. “Em algumas lojas o stock esgotou”, remata.

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