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Scandit traz para Portugal solução alternativa à Amazon Go

Por a 28 de Setembro de 2018 as 12:26

Augmented Reality_MatrixScanA plataforma já disponível no mercado português permite aos retalhistas oferecer a experiência de navegação online dentro das lojas físicas, através de dispositivos inteligentes como smartphones, wearables, drones ou robôs

A cadeia de retalho suíça Coop, a drogerie markt alemã dm, a distribuidora inglesa de sapatos Clarks e a norte-americana Party City utilizam a plataforma móvel de captura de dados da Scandit para providenciar aos seus clientes a experiência de navegação online dentro das lojas físicas, através de dispositivos móveis, como smartphones, wearables, drones ou robôs. A tecnológica Scandit desenvolve soluções de recolha de dados através de dispositivos móveis com base na visão artificial, realidade aumentada e machine learning.

“As várias camadas de realidade aumentada oferecem informação dos preços e dos produtos, tal como ingredientes, alergénios e disponibilidade de stock, enquanto a digitalização simplifica os processos de compra. Além disso, os colaboradores podem utilizar os dispositivos móveis para melhorar e otimizar os fluxos de trabalho na loja, como localizar produtos e verificar preços”, resume José Luis Rico, country sales manager da Scandit em Portugal e Espanha.

As soluções da empresa fundada em 2009, pela mão de um grupo de investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da IBM Research e do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, estão desde julho disponíveis em Portugal e Espanha. A liderança da empresa na Península está a cargo de José Luis Rico. “A gestão das vendas para Portugal e Espanha é feita a partir de Madrid”, contou ao Hipersuper.

Baseada em computer-vision e machine learning, a plataforma da Scandit permite aos retalhistas criar soluções “alternativas” à Amazon Go e mais “acessíveis”. “Ao utilizar o Scandit, os retalhistas físicos podem competir com a Amazon e outros serviços de retalho online, ao combinar a experiência de compra online e física de forma a reforçar a satisfação e a fidelidade do cliente, enquanto simplificam as operações e reduzem os custos”, acrescenta.

Quem é o maior concorrente das lojas? A Amazon, assevera José Luis Rico. “Enquanto as lojas físicas fecham a um ritmo recorde, o ecommerce continua a crescer em popularidade, impulsionado pela Amazon. E agora a Amazon está a entrar nos espaços físicos com a compra da Whole Foods, o lançamento das lojas Amazon Books e o projeto piloto da mercearia Amazon Go”. Os dois últimos projetos “oferecem uma experiência de compra híbrida que traz ferramentas online, como a disponibilidade de produto, de informação e os serviços de personalizados, para o ambiente de loja. Para dar respostas a esta tendência, “os retalhistas têm de ‘think like Amazon’ e oferecer uma experiência de compra mista”, aconselha.

CoopOs case study no retalho

Quem já utiliza a tecnologia de leitura de códigos de barras da Scandit é a segunda maior cadeia de retalho suíça. A Coop apostou na solução da Scandit para potenciar a sua aplicação self-scanning, designada Passabene. “As lojas da Coop que usam a app self-scanning são responsáveis por 25% das receitas globais da empresa e os clientes que a utilizam compram em média três vezes mais”, afiança José Luis Rico.

Também a cadeia de drogarias alemã dm equipou 25 mil dos seus colaboradores de mais de 3500 lojas com smartphones dotados de tecnologia de leitura de código de barras. “A plataforma de digitalização de código de barras otimizada com realidade aumentada permite aos colaboradores da dm utilizar smartphones para gerir stocks em tempo real, reorganizar mercadoria, solicitar a impressão de etiquetas para prateleiras e assegurar que os produtos estão colocados nos devidos lugares”, exemplifica. Os trabalhadores estão habilitados a prestar informação mais detalhada sobre os produtos através do código de barras. Podem ainda utilizar a tecnologia para registar encomendas e otimizar o processo de click and collect.

Outro exemplo vem dos EUA. A Party City utiliza o Scandit para melhorar os fluxos de trabalho dos funcionários e simplificar as operações. Segundo David Levitt, CIO de Omni-Channel da Party City, ao mobilizar processos-chave e instalar dispositivos móveis na loja, a empresa “melhorou significativamente a sua produtividade e o valor dos seus colaboradores”.

A rede britânica Clarks, por sua vez, criou uma solução que permite consultar de forma instantânea em loja a disponibilidade de stock. “Integraram o Barcode Scanner SDK da Scandit na sua aplicação Stock Assist de forma a obter informação e feedback imediato desde o armazém”, detalha.

ScanditReduzir custos e aumentar produtividade

Como se diferencia a Scandit das plataformas concorrentes? “Criada com base em tecnologias de computer vision, machine learning e realidade aumentada próprias”, a solução permite aos retalhistas “desbloquear níveis de conhecimento que antes não estavam disponíveis, resultando em decisões mais acertadas, colaboradores mais eficientes, menos custos e clientes mais satisfeitos”, defende Rico.

Uma parte da redução de custos vem da digitalização dos dados, sejam simbologias ou outros códigos. “Diminui os custos totais de propriedade em cinco vezes quando comparado com os scanners de códigos de barra tradicionais”, calcula. E acrescenta: “Outras poupanças são possíveis graças à redução dos custos de manutenção e à atualização instantânea do software via cloud”.

Outra característica diferenciadora, segundo José Luis Rico, é o Barcode Scanner SDK para web que permite aos utilizadores digitalizar códigos de barra diretamente do desktop ou de uma página mobile para plataformas de comércio eletrónico, como a SAP Hybris e a Salesforce Commerce Cloud.

Os algoritmos de leitura de códigos de barra da Scandit foram desenvolvidos para “digitalizar dezenas de códigos de barra com má leitura, em qualquer ângulo, distância e nos mais desafiantes ambientes”, conclui.

*Artigo originalmente publicado na edição impressa de setembro do Jornal Hipersuper

 

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