Quatro conselhos da SERES para implementação da faturação eletrónica

A SERES apresenta um guião com quatro questões a tomar em consideração no momento de implementação de faturação eletrónica, que passará a ser obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2019.

A SERES sugere, em primeiro lugar, que uma das questões a ter em conta “é comunicar e ter visibilidade da faturação eletrónica”. “A comunicação com os parceiros, independentemente da sua dimensão, é essencial para a transação das faturas nas empresas”, refere o documento, acrescentando: “estas transações tornam evidente a necessidade de que a solução adotada facilite um amplo conjunto de opções às empresas e que lhes permita conetarem-se com sucesso com qualquer um dos seus parceiros, garantindo a confidencialidade, a autenticidade e a integridade das faturas”.

Outro fator que a SERES destaca está relacionado com a centralização da informação. Esta centralização permite que a informação se mantenha integrada. “A decisão das empresas deverá ter em conta o volume das faturas que é necessário gerir. Se o volume de faturas for reduzido, menos de 30 por mês, uma solução integrada será a ideal”, salienta a mesma fonte.

A empresa salienta que, para as empresas que dispõem de ferramentas de gestão, a “forma mais fácil de implementar a faturação eletrónica será através da integração da fatura eletrónica no processo habitual de trabalho nestas mesmas ferramentas”.

As empresa deverão ter em conta, em terceiro lugar, “a necessidade de se certificarem de que o serviço de faturação eletrónica que vão implementar é global”.

A SERES recomenda, por último, que as empresas deverão cumprir as exigências legais da Autoridade Tributária e Aduaneira. “É essencial que o projeto de faturação eletrónica contemple as mudanças tecnológicas e legais associadas às regras de faturação”, lê-se no documento. A SERES refere-se aos formatos, assinatura eletrónica, prazos de entrega, prazos de adoção, entre outros.