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Desequilíbrio entre oferta e procura pressiona rendas de ativos de retalho

Por a 12 de Setembro de 2018 as 15:10

Lisboa_ruaLR_Credito_JLLA escassez da oferta e a elevada procura em ativos de retalho estão a pressionar os valores das rendas. O comércio de rua é um dos formatos mais procurados, à boleia do aumento do número de turistas no país e dos novos hábitos de consumo dos portugueses. A restauração, a moda e o lazer são os principais motores de abertura de novas lojas de rua.
“Há um persistente desequilíbrio entre a falta da oferta e a dinâmica da procura”, constata o estudo Market 360º,  da consultora imobiliária JLL. Nas zonas prime  do Chiado e da Baixa, em Lisboa, a renda mensal é de 135 euros e 130 euros por metro quadrado, respetivamente. No Porto, na Rua de Santa Catarina, a renda mensal é de 70 euros por metro quadrado. E este é um problema que vai persistir, prevê a JLL. “No comércio de rua, a falta de espaços continuará a pressionar as rendas em Lisboa e no Porto”.
Já nos centros comerciais a renda prime é de 125 euros por mês. O pipeline  de centros comerciais para 2018/2019 é de 50 mil metros quadrados e exclui a construção de novos conjuntos comerciais. “No retalho, o pipeline de centros comerciais, incluindo os de pequena dimensão, continua concentrado em expansões e renovações para acompanhar as novas tendências de consumo”, segundo a mesma fonte.

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