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Opinião: Antecipar as necessidades e as soluções no retalho

Por a 20 de Agosto de 2018 as 12:01

Por David Pérez del Pino, diretor-geral da Checkpoint Systems em Portugal e Espanha

Com o apanágio das tecnologias e a constante mudança no mundo da sociedade da informação, o comportamento do consumidor modificou-se substancialmente, o que leva a que o retalhista tenha que se posicionar no seu quotidiano sempre um passo à frente das necessidades do cliente, procurando a cada momento suplantar todos os problemas que possam surgir nas diferentes plataformas.

Com 52% dos consumidores atuais a procurar produtos online, sendo que 92% dos quais exigem que o seu retalhista possuam soluções adaptadas a ecrãs de telemóvel, a dinâmica da compra mudou consideravelmente na última década, surgindo algumas dúvidas essenciais às quais o retalhista terá que dar resposta: qual quantidade e qualidade de informação do produto disponível, de preferência online; como manter uma lista de compras para o futuro; e, o mais importante, como receber assistência na compra (quer o simples encontrar de um produto, quer chegar até ao provador e conseguir comunicar com o colaborador para encontrar números diferentes).

Estas situações tornam a experiência de compra mais ou menos positiva, de acordo com a resposta que o retalhista consiga dar ao seu cliente. Neste sentido, a fraca evolução da infraestrutura do retalho contribui para o fraco potencial que a experiência de compra pode adquirir neste âmbito.

Assim, e numa tentativa de dar resposta a estas dúvidas que vão surgindo no campo do retalho e de como chegar mais perto do cliente, a principal solução passa pelas ferramentas assentes no RFID. Desde o momento em que surgiram as primeiras soluções, focadas na gestão de stocks, até à atualidade em que se procura mais e mais a interação entre o cliente/produto/retalhista, as diferentes ferramentas sempre foram desenvolvidas no sentido de melhorar a experiência de compra.

Com uma tecnologia que mantém o stock ativo e o mais exato possível, ao mesmo tempo que interage em diferentes plataformas (online e offline) é possível aumentar significativamente a margem de lucro do retalhista, diminuindo a perda e rutura de stock, mas melhorando bastante a experiência de compra do cliente – que em última análise acaba por ser o ponto basilar para o lucro do retalhista: um cliente satisfeito será um cliente que regressa à loja/site para compras futuras.

Essa experiência de loja torna o hábito do consumo mais interativo – apenas possível com tecnologias RFID – uma vez que uma loja pode ser encontrada não apenas no seu espaço físico, mas também no computador, no telemóvel e, até, no provador. Estas novas circunstâncias permitem não só um nível de interação maior, mas também colmatar as dúvidas que vão surgindo ao retalhista. Por exemplo, um cliente que entra num provador com uma peça de roupa consegue não apenas encontrar o seu número de forma interativa nos painéis do próprio provador, como também receber sugestões de produtos complementares e até similares em contato direto com o colaborador através do smartphone – o que em última análise leva a que o cliente não apenas usufrua de uma excelente experiência de compra, mas também que consuma mais.

De um modo geral, as novas plataformas, soluções e tecnologias integradas permitem não apenas ao cliente uma satisfação maior, mas também ao retalhista um lucro maior, ao mesmo tempo que o consegue libertar de tarefas mais morosas os seus colaboradores, centrando-se apenas no cliente.

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