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Herdade do Esporão quer cerveja Sovina a faturar dois milhões de euros em cinco anos

Por a 22 de Maio de 2018 as 18:13
Crédito: Ana Filipa Lopes

Crédito: Ana Filipa Lopes

A Herdade do Esporão pretende estar a faturar pelo menos dois milhões de euros anualmente com a cerveja Sovina em cinco anos.

Neste momento, a marca de cerveja artesanal adquirida este ano pela Herdade do Esporão fatura 500 mil euros. “Se daqui a cinco anos este negócio não faturar dois milhões de euros, ficamos aquém das nossas expectativas. Se me disserem que no final de cinco anos este negócio vale cinco milhões de euros, ficarei positivamente impressionado”, referiu João Roquette, CEO da Herdade do Esporão, em apresentação aos jornalistas.

O responsável estima que atualmente o mercado de cerveja artesanal em Portugal valha entre dois a três milhões de euros, numa indústria que no total tem um valor de mil milhões de euros. E acredita que o valor do mercado de cervejas artesanais em Portugal cresça nos próximos dez anos. “Se mantivermos a quota de mercado e, em dez anos, houver três por cento de quota de mercado, vamos ter 25% num mercado de 30 milhões”.

O volume de produção da cervejeira situa-se nos 100 mil litros anuais. “Mas temos capacidade para fazer o dobro nesta altura. O espaço tem capacidade para crescer. Com o aumento da escala vêm coisas boas, mantendo sempre o controlo grande que tem de haver na qualidade”, explica.

Estando já presente em “alguma restauração e em alguma distribuição, como no El Corte Inglés”, a Sovina tem ainda a ambição de estar presente nas grandes cadeias de distribuição. “Queremos claramente alargar a distribuição a mais pontos de venda. A diversidade do ponto de venda não vai ser um problema porque, com a Prime Drinks, temos acesso ao mercado inteiro”, salienta. “Aqui,  a questão vai ser a correta escolha do ponto de venda para fazer a correta construção de marca”, acrescenta.

O CEO da Herdade do Esporão adianta ainda que a construção da marca vai ser feita com cinco cervejas (Helles, Amber, Trigo, IPA e Stout). “O negócio vai convergir para duas delas, que vão ser as mais comercializadas”, detalha.

O responsável não adiantou o montante investido na aquisição da fábrica de cerveja, referindo tratar-se “de números normais para um negócio deste tipo”.

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