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Como os consumidores imaginam as lojas do futuro

Por a 23 de Abril de 2018 as 14:52

Conselheiros virtuais ou inteligência artificial a fazer o atendimento em loja (52%) e novos métodos de pagamento (72%) ou de entrega de produtos (61%). Para os consumidores com menos de 35 anos (“millennials”) estas tendências serão,  a médio prazo, uma realidade no ponto de venda.

De acordo com o “Observador Cetelem Consumo Millennials 2018”, 72% dos “millennials” acha que em dez anos quase tudo nas lojas físicas será diferente. O primeiro ponto será o atendimento, com 66% a temer que o contacto humano seja totalmente substituído. É que oito em cada dez indivíduos desta geração valorizam os vendedores em loja, nomeadamente pelo seu acolhimento e amabilidade (79%), o aconselhamento e conhecimento dos produtos (72%) e a sua disponibilidade (71%).

Apesar de apreciarem este serviço e contacto, 52% dos “millennials” admite que os vendedores possam ser substituídos por conselheiros virtuais ou por inteligência artificial. Na próxima década mudará também a forma como as lojas anunciam (61%) os serviços que oferecem (59%) e a forma como fornecem informações e conselhos (59%).

“Os millennials gostam de sentir e experimentar antes de comprar. A experiência positiva associada às lojas atuais faz com que as compras sejam consideradas por muitos como um momento de prazer. No entanto, esta geração tem esperança de que algumas mudanças aconteçam para dar uma resposta mais coincidente com as suas expetativas”, explica o estudo.

A maioria das críticas que os millennials fazem às lojas estão relacionadas com o tempo e com a simplicidade. Por serem uma geração fortemente digital, gostam da resposta instantânea. Assim, 40% dos millennials considera que o tempo de espera em loja é demasiado e, por isso, um ponto negativo nos pontos de venda. A indisponibilidade do produto é referida por 34% dos inquiridos e as questões de acesso são um problema para 28%.

Outros aspetos a melhorar são pagamentos mais simples (61%), a possibilidade de reserva de estacionamento (55%) e serviços que ofereçam assistência às famílias com filhos quando vão fazer as suas compras (49%). Por fim, para 76% dos “millennials” a estética das lojas é também um aspeto importante, sendo que, idealmente, as lojas devem ser “bonitas e originais”.

 

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