Trabalhadores do Lidl fazem 15 dias de greve ao trabalho suplementar
Os trabalhadores da cadeia de supermercados Lidl iniciaram hoje uma greve de 15 dias ao trabalho suplementar. O protesto vai prolongar-se até dia 30 e integra a quinzena de luta que decorre nas empresas do setor da distribuição, revela a Lusa.
Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) o calendário de ações teve início na passada segunda-feira (9 de abril) e vai ter lugar até à greve dos trabalhadores de todas as empresas de distribuição, no dia 01 de maio, feriado.
Amanhã, 12 de abril, é a vez dos trabalhadores da Auchan fazerem greve, estando prevista uma concentração na sede da empresa, em Alcântara, Lisboa.
O calendário de ações prossegue e para dia 17 está agendada uma greve dos trabalhadores do Pingo Doce, cadeia de retalho alimentar da Jerónimo Martins.
De acordo com o CESP, com esta quinzena de luta, os trabalhadores do setor pretendem a revisão do contrato coletivo de trabalho, sem redução do valor pago pelo trabalho suplementar, trabalho em dia feriado e sem banco de horas, assim como o aumento dos salários de todos os trabalhadores.
Os funcionários reivindicam ainda o fim da tabela salarial B e a equiparação da carreira profissional dos operadores de armazém à carreira dos operadores de loja, assim como o encerramento do comércio no dia 1 de maio.
Também os trabalhadores da cadeia de distribuição de artigos eletrónicos e culturais Fnac vão realizar plenários para discutirem uma possível greve. Os funcionários da empresa reivindicam aumentos salariais de 40 euros e 25 dias de férias, segundo a mesma fonte.