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“Sabor do Ano” fatura meio milhão de euros em Portugal

Por a 29 de Março de 2018 as 10:35
Jordi Bové. diretor geral da global Quality Ibéria, e Márcia Vicente, country manager “Sabor do Ano” em Portugal e Itália

A Global Quality Iberia, que representa em Portugal e Espanha os prémios “Sabor do Ano” e “Top Beleza”, faturou no ano passado cerca de meio milhão de euros no nosso País. A empresa já entrou em Itália e estuda agora novos mercados na Europa e na América Latina para exportar o selo 

A Global Quality Iberia, que representa em Portugal os prémios “Sabor do Ano” e “Top Beleza”, faturou no ano passado cerca de meio milhão de euros no nosso País. Relançado em Portugal em 2015 com uma nova equipa de gestão, liderada por Márcia Vicente (atualmente Country Manager “Sabor do Ano” em Portugal e Itália), o projeto tem vindo a crescer em faturação, em notoriedade, em marcas aderentes e em fidelização, revelou em entrevista ao HIPERSUPER Jordi Bové, Diretor Geral da Global Quality Ibéria, que gere também esta marca em Espanha, por ocasião da apresentação dos vencedores do ano de 2018 da edição portuguesa, que teve lugar no passado mês de fevereiro, em Lisboa.

“As marcas portuguesas reconhecem as diferenças em relação a outros selos presentes no mercado português, concretamente as atividades de marketing e publicidade”, explica Jordi Bové para justificar o desempenho em Portugal. “Temos vindo a ganhar a confiança das marcas e isto é um ciclo: a confiança traz novos players para o projeto”.

O desempenho no mercado português, cuja faturação é muito idêntica à do mercado espanhol apesar da dimensão dos países não ser comparável, levou a Global Quality Ibéria a convidar Márcia Vicente para dirigir as operações do “Sabor do Ano” em Itália. “Começámos a operação em Itália a meio do ano passado. Os primeiros meses foram para abrir mercado e visitar as empresas e este ano vamos pela primeira vez atribuir o selo”. São as grandes e médias empresas italianas que mais mostraram interesse no projeto, com atividade em produtos tradicionais, como a pasta, a pizza, o vinho ou o azeite, explica.

A Global Quality nasceu há seis anos no México, país onde esteve focada durante três anos. A Monadia, empresa que detém a propriedade do selo “Sabor do Ano”, escolheu em 2015 a Global Quality para trabalhar o mercado ibérico e, mais recentemente, o italiano. “Esperamos agora abrir novos mercados na Europa, como o Reino Unido e a Alemanha – estamos ainda a estudar – e também em alguns países da América Latina”.

No mercado português o projeto abriu as inscrições às marcas do distribuidor. Na edição de 2018, mais de metade dos produtos premiados são de marca branca. “Em Espanha e em França há uma discussão em torno desta questão: a certificação que começou por ser exclusiva de marcas de fabricante deve abrir-se aos distribuidores? O que fizemos em Portugal e vamos fazer em Itália é o seguinte: primeiro abrimos as inscrições aos fabricantes e só depois, nas categorias vazias, é que permitimos a inscrição de marcas de distribuição. Certamente vamos fazer o mesmo em Espanha no próximo ano”.

 

O que dizem os distribuidores?

O “Sabor do Ano” premiou em 2018 um total de 123 produtos alimentares, distinguidos em prova cega pelos consumidores que avaliaram os produtos com base no sabor, textura, aspeto visual e odor. 76 prémios foram entregues a produtos com a marca da distribuição e 47 a fabricantes. Lidl e Continente são as insígnias mais premiadas com 33 e 27 produtos, respetivamente, seguindo-se o Intermarché com 14 e Aldi com dois produtos distinguidos. Cacaolat, Salsicharia Estremocense, Delta Q, Super Bock, Riberalves, Montiqueijo, Oliveira da Serra, Torrié, Brasmar e Camb, são alguns dos produtos de marca premiados.

Rita Agostinho Rodrigues, Manager Marketing da Aldi Portugal, disse ao HIPERSUPER que o resultado da participação no “Sabor do Ano” está a ser uma “agradável surpresa. Foi a primeira vez que participámos e ganhámos nas duas categorias de produto nas quais concorremos: Pão, com a receita exclusiva de pão de Abóbora e Noz, e Chocolate, com a variedade negro – 85% cacau, do chocolate de marca própria, Moser Roth”.

Daniel Marta, Diretor de Marketing do Intermarché e aderente de duas lojas, revela, por sua vez, que o prémio é um reconhecimento por parte do consumidor do trabalho que a cadeia desenvolve ao longo do ano, uma ferramenta de distinção no linear e um incentivo à experimentação. “Cerca de 60% dos nossos produtos de marca própria são feitos em Portugal”, dando como exemplo as premiadas pizzas frescas Fiorini, o arroz doce Paturage e as bolachas Chabrior.

 

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