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Como será o futuro da alimentação?

Por a 9 de Março de 2018 as 17:45

O futuro da alimentação vai “conjugar o regresso às origens com as novas tecnologias”. “É imprescindível promover a literacia alimentar e a conjugação de esforços – governos, empresas, ONG e consumidores – para se alcançarem os objetivos desejados e que passam pela resolução de problemas como a fome, má nutrição e o desperdício alimentar”. Estas são duas das principais conclusões da terceira edição da Conferência Portugal Saudável, organizada pela Missão Continente, iniciativa do grupo Sonae, que juntou, em Lisboa, vários especialistas para analisar as tendências alimentares dos dias de hoje.

Além disso, ficou evidente a “importância do alargamento do semáforo nutricional a mais produtos alimentares”, segundo o comunicado que deu conta das principais conclusões da conferência.

Mas há mais conclusões interessantes… Por exemplo, alguns dos especialistas defendem a ideia de que as aplicações e chatbots podem ajudar as pessoas a adotarem uma alimentação saudável, porque ajudam a fazer escolhas mais adequadas ao seu perfil. É fundamental “poupar o planeta, produzir mais, aproveitar melhor e reduzir desperdícios” e aproveitar os subprodutos porque estes podem alavancar a produção agroalimentar.

O que defendem os especialistas

Nick Barnard, autor do livro “Eat Right” e cofundador da empresa “Rude Health”, defendeu uma “alimentação à antiga”. “Quem come melhor, come em menos quantidade”, disse Nick Barnard, sublinhando a importância de escolher produtos frescos, biológicos e nutricionalmente ricos.

Já Bertalan Meskó, médico futurista, apoiou a ideia de que a “tecnologia deve estar ao serviço das famílias, a favor de uma alimentação saudável e sustentável”, mantendo sempre os “padrões sociais e culturais”.

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