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NRF Retail’s Big Show 2018: A robótica aplicada à frente de loja

Por a 16 de Fevereiro de 2018 as 12:30

Ana Monteiro, em Nova Iorque (a convite da Tlantic)

A robotização não ajuda apenas a agilizar as operações logísticas nos armazéns dos retalhistas. Pode ser aplicada para transformar a gestão e a experiência em loja. Na NRF Retail’s Big Show 2018, feira realizada em janeiro passado em Nova Iorque (EUA), são vários os exemplos que encontramos de robots que prestam uma maior visibilidade dos produtos expostos em loja, o que converge em funcionalidades de apoio aos clientes, aos colaboradores e gestores do espaço.

Uma das soluções é o serviço da Fellow Robots, a qual desenvolveu um robot com mais de metro e meio de altura e um “display” integrado que se movimenta de forma autónoma entre os corredores da loja e verifica os produtos expostos nas prateleiras.

“Providenciamos a visualização da digitalização dos produtos feita pelo robot através de uma aplicação, que ajuda os colaboradores da loja no abastecimento e na correção de etiquetas. E damos a visualização de dados aos gestores de lojas, como a análise de vendas e previsão de quebras de stock consoante as mesmas”, dá conta Quint Boyle, Enterprise Account Executive da Fellow Robots, empresa fundada há três anos e que desde essa altura trabalha com a retalhista norte-americana Lowe’s (material de construção).

Esta é a “maior retalhista” que neste momento utiliza o serviço que compila hardware e software para tornar a gestão de loja mais célere e com menor risco de erro. O serviço abrange “11 lojas” da Lowe’s, sendo que cada um dos espaços está equipado com vários destes robots. “Com três destes robots, conseguimos fazer ‘scan’ de todos os produtos numa grande superfície comercial em cerca de três horas”, explica o representante.

Na Lowe’s, as funcionalidades do robot foram personalizadas para responderem, em linguagem natural, às dúvidas dos clientes sobre os produtos, como a localização em loja, por exemplo. Além disso, os aparelhos contêm sensores que detetam quando um cliente possa precisar de ajuda, como quando se demora em frente a uma prateleira.

“Estamos também presentes em outro grande retalhista a operar na Califórnia, a desenvolver alguns projetos-piloto em lojas no Japão e com a expetativa de expandir as nossas oportunidades”, explica o responsável.

Mais sobre a Retail’s Big Show 2018.

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