3 áreas que irão revolucionar a distribuição de produtos frescos nos próximos 10 anos
Há três áreas em particular que irão alterar a cadeia de fornecimento dos produtos frescos nos próximos dez anos: tecnologia, comércio online e o consumo fora de casa, segundo o relatório ‘Disrupção na distribuição de fruta e legumes’, elaborado pela Oliver Wyman e apresentado no arranque da Fruit Logistica, uma das maiores feiras europeias do setor hortofrutícola que decorre até nove de fevereiro, em Berlim, Alemanha.
Tecnologia. A tendência será a criação de redes comerciais mais rápidas e mais flexíveis, que será caracterizada por uma maior transparência, sistemas de previsão mais refinados e, em muitos casos, uma colaboração mais estreita entre os parceiros na cadeia de fornecimento;
Comércio online. O crescimento contínuo das vendas online de fruta e legumes frescos a nível global, impulsionado pelos custos de envio reduzidos, pelas melhores tecnologias de venda e pelo interesse crescente dos clientes, serão uma oportunidade;
Consumo fora de casa. As expectativas por parte do cliente na área do consumo fora de casa vão aumentar, com o consumidor a exigir cada vez mais qualidade, conforto e variedade nos pontos de venda.
“Os mercados, o consumidor, as empresas e as tecnologias irão alterar a aquisição, o transporte e as vendas de produtos frescos. Os resultados assentam na ideia de um mercado cada vez mais globalizado e interligado, com base no crescimento da população, no aumento da procura em determinadas partes do mundo e num maior investimento em produtos alimentares”, lê-se no relatório.
“O mercado de frutas e legumes frescos está cada vez mais globalizado e interligado”, explica Rainer Münch, principal redator do relatório da Oliver Wyman. “Isto altera a forma como os produtos frescos chegam ao local de destino a partir do seu local de origem”.
Rainer Münch acrescenta que a cadeia de fornecimento das frutas e dos legumes “está a ser redefinida pela criação de novos segmentos de mercado e pela evolução da procura dos consumidores”. As empresas ao longo de toda a cadeia de fornecimento, do produtor ao comércio retalhista, “estão a expandir-se e a formar parcerias”.