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Estudo: ameaças e oportunidades no setor do retalho

Por a 16 de Janeiro de 2018 as 16:21

O setor do retalho enfrenta a nível mundial “ameaças significativas”, como a “crescente desigualdade no rendimento das famílias, a possível introdução de medidas protecionistas em mercados como os Estados Unidos e o Reino Unido e o abrandamento das políticas monetárias expansionistas pelos principais bancos centrais”, disse Luís Belo, sócio e líder da indústria de Retalho e Bens de Consumo da Deloitte, por ocasião do lançamento da 21ª edição do estudo “Global Powers of Retailing 2018: Transformative change, reinvigorated commerce”.

O estudo identifica, por outro lado, as vantagens competitivas deste setor. “Inovação, colaboração, integração e automação serão condições essenciais para renovar o comércio ao influenciarem profundamente o modo como os retalhistas operam atualmente e irão operar no futuro”

As quatro principais tendências identificadas:

  1. Desenvolvimento de competências digitais de elevado valor. Os retalhistas a nível global estão a adaptar-se ao novo tipo de consumidor – cada vez menos fiel a um só canal, valorizando um processo de compra cada vez mais fluído que alterna entre o online e o offline;
  2. Combinação de canais para recuperar o tempo perdido. Os retalhistas que não acompanharam as tendências do digital estão a tentar recuperar o tempo perdido, investindo fortemente nesta área;
  3. Criação de experiências em loja únicas e envolventes. As lojas físicas de retalho não vão desaparecer; 90% das vendas mundiais em retalho são ainda feitas nas lojas físicas. Contudo, e para concorrer com a conveniência e a infindável variedade de escolha que é oferecida online, é crucial haver na loja experiências com significado para o cliente e envolvimento com a marca;
  4. Reinvenção do retalho com as mais recentes tecnologias. A Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), a inteligência artificial, a realidade aumentada e virtual, e a robótica devem estar no radar de todos os retalhistas.

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