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Produtores investem na promoção do consumo de leite durante próximos três anos

Por a 17 de Outubro de 2017 as 18:19

A Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (FENALAC) lançou uma nova campanha de comunicação para promover leite junto da população portuguesa.

“Quero mais leite” é o mote da campanha multimeios que estará em vigor no mercado nacional nos próximos três anos. O objetivo é comunicar as características nutricionais do leite enquanto “parte integrante de uma alimentação equilibrada nas diferentes fases da vida”, explica em comunicado a federação, que conta para esta iniciativa com o apoio da União Europeia.

A promoção assenta em testemunhos de embaixadores, entre os quais figuras conhecidas pelo público nacional como Custódia Gallego, Carla Chambel, João Sousa e Ricardo Guedes. A agência de publicidade OPAL e Gonçalo Santos, enquanto diretor criativo, foram os responsáveis pelos filmes, que poderão ser visualizados em televisão e digital.

Ao longo dos próximos três anos, serão também desenvolvidas ações de interação com organismos de caráter social e familiar, educativo e na área da saúde.

Os produtores de leite têm sido prejudicados pela queda do consumo, em favor de alternativas como as bebidas vegetais, assim como pelo fim das quotas leiteiras na União Europeia, o que levou a uma redução dos preços pagos aos produtores, entre outros fatores.

Em agosto deste ano, a Associação dos Produtores de Leite de Portugal (APROLEP) reuniu-se com o Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, para afirmar que “Portugal não acompanhou a recuperação europeia e a crise do setor nacional do leite ainda não foi ultrapassada”.

De acordo com a FENALAC, a produção de leite no País representava 707 milhões de euros em 2015, o equivalente a 24% da produção animal e a 10% da produção agrícola. A indústria do leite e lacticínios apresenta um volume de vendas de 1,3 mil milhões de euros, sendo “o segmento mais importante (15%) da indústria alimentar”. A criação de emprego direto e indireto do setor lácteo deverá atingir os 50 mil postos, a maior parte dos quais em zonas rurais “carenciadas do ponto de vista económico e social”.

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