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Portugal cresce acima da média europeia em vendas e inflação nos BGC

Por a 19 de Setembro de 2017 as 9:33

As vendas de Bens de Grande Consumo (BGC) na Europa subiram, em valor, 3,7% no segundo trimestre de 2017 face ao período homólogo transato, indica a consultora Nielsen no recente relatório Growth Reporter. O indicador escalou 2,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Em termos de volume, as vendas aumentaram de 1,7%, e os preços no continente europeu evoluíram 2% entre abril e junho.

Portugal fica acima da média europeia nas três variáveis supracitadas. O consumo nacional regista no segundo trimestre um crescimento de 3,7% em volume e uma inflação a aumentar em 2,4%, totalizando um aumento em valor de 6,1%. Desta forma, o País ostenta a quinta maior subida entre os países europeus analisados, ficando atrás da Turquia, Eslováquia, Áustria e Hungria. O crescimento não é alheio também ao período da Páscoa, que este ano se inclui no segundo trimestre, ao contrário do que aconteceu em 2016.

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Consumidor português compra mais “premium” mas marcas da distribuição crescem acima das de fabricante

No acumulado do primeiro semestre de 2017, os Bens de Grande Consumo em Portugal cresceram 3,9%, devido sobretudo às categorias de Bebidas (com subidas homólogas de 9% nas alcoólicas e de 14% nas não alcoólicas), Congelados (4%) e Higiene do Lar (4%). Também as de Mercearia (3%), Higiene Pessoal (3%) e Lacticínios (1%, recuperando de um decréscimo no período homólogo) aumentaram as vendas.

“Neste primeiro semestre, a inversão de tendências no que diz respeito às marcas é clara: as marcas da distribuição passam a crescer 4,6% (com um aumento de quota em todos os setores), enquanto as marcas de fabricante mostram um dinamismo de 3,5%”, revela Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director da Nielsen.

Segundo a consultora, o aumento do consumo em Portugal resulta da “maior estabilidade financeira assim como de um aumento de confiança por parte dos consumidores”. Ana Paula Barbosa observa ainda que “o consumidor português tem demonstrado um maior interesse em produtos ‘premium’, estando disposto a pagar preços mais elevados por produtos de maior qualidade e que lhes proporcionem uma boa experiência”.

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