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Leroy Merlin investe 40 milhões para abrir 2 lojas

Por a 17 de Agosto de 2017 as 11:51
Carlos Malo, diretor-geral da Leroy Merlin Portugal

O Leroy Merlin ambiciona alcançar um parque de 18 lojas em 2020. A expansão assenta numa estratégia de cobertura. A cadeia francesa quer ter uma loja a menos de 30 minutos de 90% dos lares nacionais

O Leroy Merlin tem em marcha um plano de investimento de 40 milhões de euros para abrir duas novas lojas no primeiro semestre de 2018. A cidade algarvia de Loulé recebe o primeiro destes dois estabelecimentos. Inaugura logo no início do próximo ano e representa a 12ª unidade da cadeia de distribuição de bricolage em Portugal. Com uma superfície de venda superior a nove mil metros quadrados (m2), instalada num terreno com 20 mil m2, o ponto de venda vem reforçar a oferta da multinacional de origem francesa, fundada em 1923 por Adolphe Leroy e Rose Merlin, no sotavento algarvio. “O Algarve é uma zona geográfica muito dinâmica em termos de imobiliário e construção e terá uma localização privilegiada, na medida em que está enquadrada num significativo pólo comercial”, revela em entrevista ao HIPERSUPER Carlos Malo, diretor-geral da Leroy Merlin Portugal.

O 13º ponto de venda da marca, que estreou a primeira loja no País em 2003, abre portas em Leiria, para servir a população deste distrito que atualmente tem que se deslocar às unidades de Coimbra ou Lisboa para efetuar as suas compras. “Leiria é conhecida pela sua forte indústria e dinamismo empresarial e comercial”. Instalada numa localização “estratégica e privilegiada”, esta loja terá uma superfície comercial de 9 mil m2 numa área de construção de 35 mil m2.

Projeto da loja de Loulé que abre no primeiro semestre de 2018

Projeto da loja de Loulé que abre no primeiro semestre de 2018

 

Novo conceito de loja

Os dois pontos de venda adotarão o novo conceito de loja já implementado em Braga: proporcionar experiências à volta do produto oferecendo verdadeiras fontes de inspiração e zonas de atendimento pensadas para ajudar na concretização dos projetos dos clientes. Além de uma forte aposta em serviços, como o atendimento personalizado disponível através dos “assessores de projeto”, oferece  alternativas rápidas de recolha de produtos, como o “click&drive” e o “drive in” para os materiais de construção.  O financiamento, as diversas modalidades de transporte e a personalização de artigos por medida, constituem mais alguns dos serviços disponíveis nas novas lojas cuja oferta abrange mais de 35 mil referências, entre artigos de bricolage, construção, decoração, casa de banho, cozinha e jardim.

Com estas inaugurações, a empresa de distribuição prossegue o seu plano de expansão em Portugal que prevê alcançar um parque de 18 lojas até 2020. Atualmente, opera 11 lojas com uma dimensão média de 9 mil m2. A abertura das lojas de Loulé e Leiria enquadra-se na estratégia de crescimento da marca no mercado nacional, “muito assente na cobertura do território. O objetivo é ter uma loja a menos de 30 minutos de 90% dos lares portugueses”.

Apesar de não estar nas prioridades da retalhista, Carlos Malo não descarta a hipótese de vir a estrear no futuro, em Portugal, formatos mais pequenos de loja, instalados em meios urbanos, uma estratégia que a cadeia equacionou levar a cabo noutras cidades europeias, segundo a imprensa internacional.

LojaLeroyMerlin

 

300 novos postos de trabalho

O investimento de 40 milhões de euros vai permitir a criação de 300 novos postos de trabalho diretos, além dos indiretos relacionados como os serviços, como os de limpeza, de segurança ou de transporte, por exemplo. Atualmente, a filial portuguesa do Leroy Merlin dá emprego de forma direta a 2400 pessoas. Sem revelar a faturação da empresa em Portugal, Carlos Malo indica que os resultados crescem a duplo digito há mais de cinco anos consecutivos.

Há muitas oportunidades por explorar para fazer crescer o negócio em Portugal, considera o diretor-geral da Leroy Merlin. “Apesar de relativamente pequeno quando comparado a outros países, Portugal apresenta um forte potencial ainda por explorar. No segmento do consumidor individual, as oportunidades ligadas ao omnicanal, à venda online e à venda de projetos de renovação ainda apresentam muitos desafios. No segmento profissional será a oferta de serviços mais específica e adequada às necessidades deste segmento que vai marcar a diferença na hora de comprar e determinar a preferência destes clientes”, remata Carlos Malo.

*Artigo originalmente publicado na edição impressa de agosto do Hipersuper

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