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Empresas portuguesas “de crescimento elevado” crescem 36%

Por a 20 de Julho de 2017 as 19:11

São 1304 as empresas em Portugal que registam no período entre 2012 e 2015 um crescimento “elevado”, isto é, uma subida média anual de 20% em termos de número de empregadores, apura o mais recente estudo da empresa de estudos de mercado Informa D&B, a qual acompanha desde 2006 a evolução das ECE (Empresas de Crescimento Elevado) no País.

Entre 2012 e 2015, o número de ECE escalou 36% face ao período anterior (de 2011 a 2014), devido sobretudo ao “crescimento do número de empresas de todo o tecido empresarial” português. No último triénio analisado, estas empresas criaram mais de 86 mil postos de trabalho, o “mais alto valor” alguma vez verificado no estudo e que representa 11,2% do total do emprego criado em Portugal no mesmo período.

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Pela primeira vez, a indústria transformadora ultrapassou o setor dos serviços enquanto área com o maior número de ECE. Não obstante, as empresas de rápido crescimento ligadas ao setor dos serviços continuam a ser as que mais emprego criam, detendo mais de 40% do total de novos postos de trabalho gerados por estas entidades que, representam apenas 0,4% de todo o tecido empresarial luso.

A grande maioria das ECE são de pequena dimensão e, em quase todos os anos abrangidos pelo estudo, são as maiores criadoras de emprego. No entanto, nos últimos anos as ECE de grande dimensão assumiram um papel importante na criação de emprego, representando no último período analisado mais de metade deste indicador. “Este fenómeno relativamente novo e provavelmente conjuntural deve-se ao setor dos serviços, em especial às atividades relacionadas com o trabalho temporário, limpeza e segurança”, assegura a Informa D&B.

Por outro lado, o perfil exportador das ECE tem vindo a alastrar-se desde 2009, apresentando níveis de crescimento mais acentuados que a média das empresas portuguesas em geral. 56% das 1304 apuradas no triénio findo em 2015 são exportadoras, sendo que as vendas para o exterior representam 52% do volume de negócios gerados pelas mesmas. O que contrasta com os 39% de empresas exportadoras apuradas no primeiro triénio analisado, entre 2006 e 2009.

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