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Grupo Metro leva duas startups portuguesas a Berlim para programa de aceleração

Por a 22 de Junho de 2017 as 15:03

As startups portuguesas Sensei e Sensefinity foram selecionadas para participar no “Metro Accelerator for Retail powered by Techstars”, programa internacional de incubação de novos projetos tecnológicos para o retalho.

As duas empresas lusas estão entre as nove startups, de sete países distintos, apuradas para a primeira edição da iniciativa de aceleração do grupo Metro vocacionada para encontrar e desenvolver novas soluções digitais para o setor do retalho. Os projetos nacionais selecionados consistem em uma solução de “captura e análise de informação de retalho offline com a ajuda de dados de imagem existentes”, desenvolvida pela Sensei, e em “sensores inteligentes apoiados pela cloud para monitorizar dados de produto e logística em toda a cadeia de fornecimento”, inovação da Sensefinity, dá conta em comunicado o grupo alemão Metro, dono da grossista Makro e responsável pela incubadora.

Assim, as equipas das empresas apuradas vão viajar até Berlim, Alemanha, onde durante três meses receberão apoio intensivo de cerca de 100 “especialistas de retalho reconhecidos”, além de profissionais do grupo Metro, da cadeia de hipermercados Real, detida pelo mesmo grupo, e da norte-americana Techstars, de forma a impulsionar os seus projetos. O programa disponibiliza também financiamento de até 120 mil euros para cada startup e, no próximo dia 5 de setembro, as equipas terão que apresentar resultados a investidores internacionais.

Esta iniciativa surge no âmbito da parceria para incubação de empresas firmada em 2015 entre a empresa norte-americana de apoio ao lançamento e desenvolvimento de novos negócios Techstars e o grupo Metro. Além de se focar em projetos para o retalho, a parceria abrange também programas de aceleração de ideias para o canal Horeca.

As duas empresas lusas participam nesta edição do programa lado a lado com startups como a Mio Mobile, (do Reino Unido e Lituânia), que criou um “robot de entrega e tecnologia de navegação para a distribuição e entrega autónoma no espaço público”, ou a Oriient (de Israel), que desenvolveu uma “solução de navegação interna de alta tecnologia, controlada pelo campo magnético da Terra e indicada para implementação direta independentemente da infraestrutura”, entre outras.

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