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Sinergias entre o online e o offline, Carlos Carvalheira (SAS)

Por a 17 de Abril de 2017 as 11:39

Por Carlos Carvalheira, Account Executive do SAS

Nos últimos artigos, tenho mencionado que o avanço tecnológico tem vindo a revolucionar, de forma disruptiva, não só o mercado como também os hábitos dos consumidores. O online chegou e vingou! Perante este facto, há que repensar estratégias e adotar as soluções que melhor respondem aos novos desafios que vão aparecendo. Consumidores mais rigorosos e atentos, com elevadas expetativas. É com este tipo de clientes que lidamos, por isso quanto melhor os conhecermos, mais facilitada será a tarefa de lhes proporcionar experiências e oferecer serviços ou produtos à medida.

Olhando para o comércio eletrónico, constatamos que a economia digital permitiu acelerar dramaticamente o seu crescimento. Aos poucos, todos nos rendemos a esta realidade e acredite que o futuro vai passar muito pelas lojas virtuais. Se pretende aumentar a sua quota de mercado, alargar o seu leque de clientes e dirigir-se a novos segmentos, equacione introduzir na sua estratégia mais este tópico.

É já uma realidade o aumento da adesão da venda online por parte dos negócios de retalho tradicional. E ainda bem! Sinal de que estão atentos e a acompanhar este ritmo vertiginoso que não nos deixa abstrair de nada…

É verdade que já não concebemos viver sem tecnologia e os estudos demonstram-no bem. Os sites de ecommerce têm recebido milhões de utilizadores únicos e em Portugal o comércio eletrónico tem crescido acima da média europeia, o que nos alerta para o facto de não podermos ficar para trás e, quanto mais cedo incluirmos o digital no nosso negócio, melhor!

Uma presença pontual no online já não chega. E fique a saber que a fidelidade do consumidor ao online é duas vezes maior em relação ao supermercado onde habitualmente faz compras. Surpreendido? Invista por isso no online, superando as expetativas dos seus clientes, nunca esquecendo a vertente da inovação, excelência, rapidez, proximidade, qualidade e, não menos importante, a vertente emocional. O negócio processar-se através do digital não deve fazer-nos esquecer que do outro lado está o Sr. António! Lembre-se que tem de lhe oferecer o mesmo atendimento, com toda a diferenciação a que está habituado e ofertas que procura.

Por outro lado, dentro das lojas ou supermercados, deve também apostar em plataformas, dispositivos e outros meios digitais de forma a enriquecer o atendimento dado e para proporcionar uma boa experiência ao cliente. Os dispositivos móveis estão já a transformar alguns pontos de venda, assim como a experiência do consumidor. Os pontos de venda querem-se mais inteligentes, informativos e interativos. Novos modelos de lojas, lojas Pop Up, sensores, dispositivos de realidade aumentada, simulações em corredores, pick up points… um rol infindável de apostas que contribuem para acrescentar valor às marcas e diferenciarem-se.

Defendo que o espaço digital e o espaço físico devem estar em sintonia e, se possível, interagir e complementarem-se um ao outro!

São muitos os pontos de contacto com os consumidores, não é linear tudo aquilo que deve ser feito, requer claramente uma boa estratégia empresarial e um fio condutor. Há muito por onde escolher, muitas opções disponíveis. O que sei é que deve atuar com precisão no ponto de venda e criar (sempre) sinergias com o online. Penso que a evolução do mercado do retalho passa muito por isto: uma espécie de dança entre o online e offline sem que nenhum tire o protagonismo nem os passos do outro!

 

 

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