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Marcas da distribuição estão a crescer acima das de fabricante em quase todas as categorias

Por a 23 de Março de 2017 as 12:54

O mercado de bens de grande consumo em Portugal apresenta este ano um crescimento homólogo superior ao registado no mesmo período de 2016. Até ao último dia 26 de fevereiro, as vendas a retalho no País atingiram um total de 1220 milhões de euros, um aumento de 2,6% face ao mesmo período do ano anterior. No ano passado, até ao dia 26 do segundo mês, o mercado de grande consumo verificava uma variação homóloga de 0,9%, tendo alcançado os 1189 milhões de euros. 40,1% do valor gasto este ano pelos portugueses no canal alimentar diz respeito a  mercearia, 19% a laticínios e 6,4% a congelados.

Os dados são da consultora Nielsen, que destaca a dinâmica das marcas da distribuição entre 30 de janeiro e 26 de fevereiro, período no qual as mesmas apresentaram uma subida homóloga de 4,9% – “um dos crescimentos mais altos desde o início da de 2016, confirmando-se a tendência de inversão da dinâmica das marcas face ao ano anterior”. Por sua vez, os produtos de fabricante aumentaram as vendas em 1,5% naquela quadrissemana.

Por segmentos de consumo, a higiene do lar é a única categoria em que as marcas de fabricante (+4,1%) registam na quadrissemana em análise um maior crescimento face às marcas da distribuição (+0,5%). O total do setor da higiene do lar apresenta um crescimento homólogo de 3%. No que diz respeito à higiene pessoal, que apresenta um crescimento de 2,8% entre o final de janeiro até 26 de fevereiro, as marcas da distribuição (+9,9%) cresceram muito acima das de fabricante (+0,4%), ainda que no período homólogo anterior registassem uma variação negativa (-4%). Os produtos da distribuição ligados à higiene pessoal apresentaram assim “o maior crescimento desde o início de 2016”, segundo a consultora.

As vendas de produtos alimentares, por sua vez, cresceram 1,6%, com as marcas de fabricante a apresentarem “uma das variações homólogas mais baixas do último ano” (- 0,2%), ao contrário das da distribuição, cuja faturação subiu 4,3% sobre um período homólogo em que mostram um decréscimo de 4,7%.

A categoria mais dinâmica, como tem sido habitual, é a de bebidas, a qual regista na quadrissemama um crescimento de 7,6%, sobre um período homólogo em que já crescia 3,8%. Não comum na categoria é o maior crescimento das marcas da distribuição (+10,6%) em relação às de fabricante (+7%). As bebidas com o carimbo da distribuição passaram de valores negativos nos períodos anteriores para “um dos crescimentos mais altos dos últimos 12 meses”.

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