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Os frescos e a etiquetagem, por David Pérez del Pino (Checkpoint)

Por a 1 de Março de 2017 as 10:43

Por David Pérez del Pino, Diretor Geral da Checkpoint Systems em Portugal e Espanha

Os retalhistas dos diferentes setores enfrentam, de acordo com as mercadorias que transacionam, um conjunto de desafios comuns: manutenção e gestão de inventário, prevenção das perdas, melhoria dos lucros e satisfação do cliente. Contudo, de acordo com o tipo de produtos que disponibilizam é, também, possível dar-nos conta da existência de fatores únicos no setor para os retalhistas.

Tal é o caso dos retalhistas do setor alimentar e dos desafios que enfrentam com os produtos frescos que comercializam. De um modo geral, os diferentes alimentos embalados podem ser dotados de medidas de prevenção de perdas, como sejam etiquetas, que os mantém longe do furto, protegidos e, até, completamente localizáveis. Mas, no que diz respeito aos produtos frescos, as suas características únicas, não permitem a colocação de uma qualquer etiqueta pelo risco de contaminação que representam para os clientes. Neste sentido, o mais vulgar é não existir, em muitos casos, etiquetas suficientemente inteligentes que consigam, por exemplo, dar a conhecer as datas de validade e frescura dos produtos. Assim, os retalhistas dependem da perícia e eficiência dos seus funcionários para manter as prateleiras atualizadas.

Mas, com o avançar das tecnologias de prevenção de perdas, a verdade é que é possível dotar, já no embalamento, as cuvetes de transporte de carnes e peixe fresco e amanhado, de etiquetas integradas na embalagem com tecnologia RFID que permitem incorporar um conjunto de informação preciosa para o retalhista. Desta forma, basta o colaborador estar munido de um leitor para facilmente ter acesso a toda a informação que, ao ser transmitida ao retalhista, permite adequar as estratégias de venda e promoção dos produtos, garantindo frescura e qualidade ao cliente. Desta forma, os três riscos essenciais para os retalhistas de frescos: perda de lucro com produtos expirados, fraco reabastecimento e má reputação por produtos estragados, acabam por ser colmatados repercutindo-se em aumento de lucro.

De um modo geral, os produtos frescos e o seu desperdício são não só um problema moral para os retalhistas – com os valores morais de não desperdício de comida na mira –, mas também de lucro que, com uma simples adequação de etiquetagem, se veem colmatados, ajudando substancialmente ao controlo de perdas para os retalhistas, acompanhado da melhoria da experiência de compra do cliente a quem se servem os melhores ingredientes e no melhor estado de conservação para consumo.

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