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Profissionais do retalho são os que mais pensam mudar de emprego em 2017

Por a 8 de Fevereiro de 2017 as 12:09

77% dos profissionais de retalho e grande distribuição pensam mudar de emprego de 2017. Estes são os setores nos quais os trabalhadores mais consideram uma mudança profissional este ano, segundo o Guia do Mercado Laboral 2017, realizado pela empresa de recrutamento Hays.

A nível intersetorial, 71% dos profissionais em Portugal querem mudar de emprego em 2017, sendo este o valor “mais baixo de sempre”, revela a análise das tendências do mercado de trabalho qualificado no País, que tem por base inquéritos realizados a mais de 840 empregadores e cerca de 2600 profissionais de todas as áreas. Assim, também pela primeira vez, este ano a percentagem de empregadores a nível nacional que querem contratar (73%) ultrapassou a de profissionais que pretendem mudar de emprego. Por regiões, a percentagem de empresas que querem recrutar em 2017 intensifica-se nas regiões Norte (80%) e Centro (82%).

No sentido oposto à generalidade do mercado laboral estão os profissionais ligados ao retalho e à grande distribuição. Estes representam “um dos poucos casos em que o interesse em mudar de emprego subiu comparativamente ao ano anterior”, sendo que metade dos profissionais daqueles setores afirmam ter recusado ofertas de emprego em 2016. Os fatores mais valorizadas pelos profissionais do retalho e da distribuição são a “oferta salarial, o plano de carreira e o ambiente de trabalho” e os benefícios mais desejados são o seguro de saúde (86%), seguido de formação/certificações (64%), automóvel para uso pessoal (48%), flexibilidade de horários (40%) e seguro de vida (29%).

O estudo conclui ainda que em Portugal 73% dos profissionais de todos os setores estão insatisfeitos com a sua progressão de carreira e 60% estão insatisfeitos com o pacote salarial. Um outro dado apurado é de que 76% dos que trabalham no estrangeiro pretendem voltar a trabalhar em Portugal. Por sua vez, 59% dos empregadores consideram que as instituições de ensino não preparam adequadamente os profissionais para o mercado de trabalho.

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