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Estudo nacional propõe nova segmentação da maçã à venda em lojas

Por a 19 de Janeiro de 2017 as 13:04

O Freshness Lab, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, publicou um novo estudo que propõe uma nova segmentação da maçã.

Os diferentes tipos de maçãs vendidas a retalho são classificados “em função da cor da casca e da doçura ou acidez percebidas”. No entanto, a segmentação convencional não permite ao consumidor identificar os benefícios para a saúde de cada variedade, uma vez que “não coincide com a composição em compostos bioativos, nomeadamente os flavonoides”, de acordo com o novo estudo do Freshness Lab, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, publicado no International Journal of Food Properties.

“A novidade do estudo é a proposta de segmentação que considera uma das tendências fundamentais no mercado dos frutos frescos, os benefícios para a saúde. Temos de ir além da aparência. Existe diferença quando a maçã é consumida com ou sem casca, que é rica em flavonoides, quercitina e em procianidinas. No entanto, o ácido clorogénico, que contribui para a atividade antioxidante das maçãs, está na polpa”, explica Domingos Almeida, coordenador do laboratório.

O estudo que tem por base a Maçã de Alcobaça, propõe uma nova segmentação para esta variedade.

Quando ingeridas com casca:

– Ricas em flavonóides: Starking, Reineta, Galaxy, Casa Nova e Jonagored

– Ricas em quercitina: Fuji, Galaxy e Casa Nova

– Ricas em flavonóis e em procianidinas: Starking, Reinette, Jonagored, Casa Nova.

Quando descascadas, as variedades classificam-se em dois segmentos:

– Ricas em flavonoides: Reineta e Casa Nova

– Ricas em ácido clorogénico: Reineta, Casa Nova, e Starking.

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