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Jerónimo Martins e Sonae caem no ranking global das maiores retalhistas do mundo

Por a 17 de Janeiro de 2017 as 13:38

As 250 maiores retalhistas do mundo alcançaram no ano fiscal de 2015, findo em junho de 2016, um volume de negócios de 4,3 biliões de dólares (cerca de 4 biliões de euros), segundo a edição de 2017 do estudo anual da Deloitte designado Global Powers of Retailing – The art and science of consumer.

Na lista das 250 maiores retalhistas do mundo, que tem por base o desempenho financeiro e as operações correspondentes ao último exercício encerrado em junho de 2016, a Jerónimo Martins consta como a maior retalhista de origem portuguesa. Ainda que tenha caído da 59ª posição alcançada na edição de 2016 do ranking global para a 64ª este ano, a nível da zona euro, a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos manteve a 19ª posição.

A dona das cadeias Pingo Doce, Biedronka (na Polónia) e Ara (na Colômbia) atingiu no último ano fiscal uma faturação de 14 372 milhões de euros, um crescimento de 8% (em euros) face ao período homólogo, “impulsionado pelo reforço da liderança da operação na Polónia”, lê-se no comunicado da Deloitte.

Mais de cem lugares abaixo está a Sonae (175ª maior retalhista do mundo), tendo caído 18 posições face à edição anterior do ranking global, com receitas de 5008 milhões de euros provenientes das vendas a retalho e “wholesale”. O valor representa uma subida de 1%, “resultado da aposta na inovação e na crescente internacionalização das suas insígnias”. Relativamente à zona euro, a empresa sediada na Maia, presente em 21 países, manteve a 41ª posição.

“O desempenho positivo registado pelos dois retalhistas portugueses não foi contudo suficiente para compensar a desvalorização do euro face ao dólar, tendo por isso ambas descido no ranking global”, explica a consultora.

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As retalhistas norte-americanas Walmart (com um volume de negócios de 482 130 milhões de dólares no ano fiscal de 2015), a Costco Wholesale (116 199 milhões de dólares) e a The Kroger (com 109 830 milhões de dólares) mantêm-se este ano nos três primeiros lugares do ranking das maiores empresas do retalho mundial. No quarto lugar, está o grupo alemão Schwarz (94 448 milhões de dólares), detentor da cadeia de supermercados Lidl, que também manteve a sua posição face ao ano anterior.

O top 10 completa-se, pela seguinte ordem, com a Walgreens, The Home depot, Carrefour, Aldi, Tesco e a Amazon. Com receitas de 79 268 milhões de dólares em 2015, a gigante do ecommerce fundada em 1994 está pela primeira vez entre as dez maiores retalhistas, figurando a 10ª posição da tabela, na qual se estreou em 2000 no 186º lugar.

Com uma receita média de cerca de 21,6 milhões de euros, as retalhistas dedicadas ao comércio alimentar mantêm-se como as empresas de maior dimensão e com maior representatividade no ranking (133 retalhistas entre o total de 250). No entanto, pelo terceiro ano consecutivo, o crescimento das receitas dos maiores retalhistas de moda e acessórios ultrapassou o dos restantes segmentos. “Historicamente, este segmento é também o mais rentável”.

As retalhistas europeias viram a sua representatividade recuar no ranking deste ano, passando das   93 presentes na lista anterior para 85 empresas, cuja receita acumulada em dólares decresceu 14% face ao ano transato. Segundo Pedro Miguel Silva, Associate Partner de Consultoria da Deloitte, “23 retalhistas europeus viram as suas receitas convertidas em dólares decrescer no ano fiscal de 2015. Neste cenário, são também os retalhistas desta região os mais ativos na procura de crescimento fora dos seus mercados de origem: cerca de 40% das suas receitas foram geradas em mercados externos no ano fiscal de 2015, o que representa mais do dobro da média de todas as empresas presentes no ranking”.

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