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CCP defende conselho estratégico das confederações patronais e papel alargado do CES

Por a 7 de Dezembro de 2016 as 16:03

Para assinalar o 40º aniversário em Portugal, a Confederação do Comércio e Serviços (CCP) encomendou um estudo à Deloitte, sobre a história do movimento associativo empresarial,  no qual defende “a implementação de uma estrutura coordenadora do movimento associativo empresarial, como um conselho estratégico, onde as várias confederações da concertação social teriam assento”.

“O conselho estratégico para o movimento associativo empresarial seria útil para o desenvolvimento de uma estratégia comum, promoção de códigos de ética e de responsabilidade social comuns, articulação de associações setoriais e regionais e garantia de um diálogo aprofundado entre as diferentes realidades dos setores económicos”, sublinha o documento “Passado, presente e futuro do movimento associativo empresarial”.

Além disso, este conselho também poderá proporcionar às confederações empresariais “uma atuação de âmbito prospetivo para antecipar tendências de mercado, mapear nichos de mercado globais, desenhar estratégias de inovação para a economia portuguesa e sinalizar mercados externos estratégicos para o crescimento sustentado das empresas portuguesas, atuando assim de forma articulada e colaborativa, no desenvolvimento de planos de ação para o tecido empresarial português”.

Nova legislação para o CES

Actualmente, a CPCS (Comissão Permanente de Concertação Social) é presidida pelo Primeiro-Ministro e reúne representantes das 4 confederações patronais e as duas sindicais, o que lhe confere um peso político “fundamental, agilizando o contacto directo entre o Governo e os parceiros sociais com assento na CPCS”. Nas atribuições do CES, a CCP defende “a revisão da legislação que enquadra o funcionamento e organização daquele órgão, para que o deva “pronunciar-se, obrigatoriamente, sobre as propostas para o Programa Nacional de Reformas, Orçamento de Estado, Lei do Enquadramento Orçamental, Lei de Bases do Sistema Educativo, da Segurança Social, da Saúde, e outros que se considerem de especial relevância para a sociedade portuguesa”.

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