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Quadra de comércio em quadro de consumo. Uma arte…em parte!, por João Barreta

Por a 29 de Novembro de 2016 as 11:34

Por João Barreta, Mestre em Gestão do Território

A tradição mantém-se, os usos e os costumes teimam em afirmar-se, a quadra repete-se e o quadro sucede-se. Poucos são aqueles que conseguirão noticiar a quadra ou enquadrar o quadro, em dois ou três breves parágrafos, não caindo na tentação de integrar na sua prosa as palavras Comércio, Compras, Consumo e/ou outras expressões a estas, bem ou mal, associadas. Para alguns, mais ou menos novos, menos ou mais velhos, haverá, ainda, mais para uns do que para outros, uma palavra que bem as resumirá – Presente!

O problema é que, ano após ano, principalmente nesta quadra e em tal  quadro, se privilegia(m), de forma algo excessiva, o(s) presente(s), relembra(m)-se, em demasia, o(s) passado(s) e descura(m)-se, de forma comprometedora, o(s) futuro(s) !

Portanto, prestes a chegar a quadra, a época das compras, por excelência, o quadro reflete a imagem de que muitos são aqueles que compram, e muitos mais serão aqueles que consomem. Uns, ainda com pouco passado, pedem presente(s), ainda sem muito pensar em futuro(s). Outros, em maior número, porque a cada ano que passa, todos envelhecem, já ligam menos ao(s) presente(s), cada vez vão tendo mais passado(s) para relembrar e cada vez menos futuro(s) ambicionarão.

Trata-se, de facto de Presente(s), de uma quadra de Comércio, num quadro de Consumo, sendo que, desde há muito e, desconfio, para todo o sempre e para sempre, a quadra é dada à arte (do Comércio) e é parte do quadro (do Consumo).

 

 

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