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A gestão logística em ambientes de acesso remoto

Por a 29 de Novembro de 2016 as 10:38
O português António Gonçalves, CEO da Es-Ko, é o segundo a contar da direita

António Gonçalves, CEO (Chief Executive Officer) do Es-Ko, operador logístico especializado em contextos de situações extremas e locais de acesso remoto, participou congresso da APLOG, Associação Portuguesa de Logística, para dar a conhecer os segredos da gestão logística em contextos adversos.

A empresa garante abastecimento de alimentos a empresas e entidades que operam em ambientes atípicos, como cenários de guerra, calamidade e em países com contextos políticos adversos. Está sediada no Mónaco e é o maior fornecedor alimentar das forças militares das missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).

A empresa serve também a indústria mineira e empresas ligadas ao petróleo. Dando uma noção do valor que este nicho do mercado logístico representa, o português António Gonçalves dá o exemplo das “reservas de gás natural, descobertas recentemente em Moçambique. A área da liquidificação de gás natural [LNG, sigla em inglês] representa investimentos que rondam os dez mil milhões de euros, sendo que 10% do orçamento destina-se à logística. Uma oportunidade de mil milhões de euros”.

A Es-Ko garante um serviço “one stop shop” – constrói no próprio local desde o porto ao armazém para abastecimento. Para garantir o fornecimento de alimentos, a empresa opera ainda na área de Retail Service, detendo uma cadeia de supermercados, em exclusivo para as suas atividades.

“O maior desafio nesta área da logística é a constante mudança. Temos que estar preparados para qualquer situação que possa acontecer”, destaca o CEO. Além disso, “para trabalhar neste segmento de nicho no mercado de logística temos que ultrapassar questões de corrupção e situações de tráfico humano, por exemplo, garantindo que não passam pela nossa empresa”. As regiões-chave para o negócio da empresa são Médio Oriente, América do Norte e Sul, Ásia-Pacífico e África Oriental.

 

 

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