Como a tecnologia altera os espaços corporativos nos próximos 15 anos, segundo a JLL
A consultora imobiliária JLL lançou uma nova série de estudos dedicada à evolução dos espaços de trabalho, de forma a aconselhar os que pretendem investir no setor de escritórios nos próximos 15 anos.
A pesquisa “Workspace, reworked: ride the wave of tech driven change” apresenta dois novos documentos que exploram o impacto da tecnologia, dos dados e da disrupção digital nos espaços de trabalho e nas estratégias de investimento imobiliário.
Algumas das ideias-chaves reveladas pela consultora nesta pesquisa são:
- A procura por espaços de co-working vai aumentar nos próximos 15 anos. “Mais de 30% dos portefólios corporativos englobam até 2030 espaços flexíveis”. Assim, irá emergir “uma nova classe de ativos, caraterizada por parcerias que aliam capital com a experiência, fazendo a ponte entre o arrendamento institucional e o co-working”.
- A conectividade está a tornar-se “rapidamente na quarta utility” e conduzirá as decisões de localização dos imóveis corporativos no futuro.
- No próximo 15 anos, há uma maior propensão para construir portefólios imobiliários em torno de “core hubs”, com imóveis distribuídos por um menor número de localizações graças à combinação de uma força de trabalho cada vez mais conectada.
- A Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) e os edifícios inteligentes criarão novos sistemas de gestão – serão utilizados para gerir a produtividade, a sustentabilidade e a experiência do utilizador.
- Assite-se ainda a um número “crescente de ativos super-dinâmicos” no futuro, “adequados sobretudo às startups, dada a sua flexibilidade, modularidade e o facto de serem construídos para se ajustarem a ciclos de negócio flutuantes”.
“Nos nossos relatórios, identificamos a forma como estas mudanças estão a dar aos ocupantes, promotores e investidores fortes pistas acerca de como a sua abordagem ao imobiliário precisa de mudar de forma prática no futuro. Novas oportunidades irão emergir e aqueles que estiverem aptos a responder à mudança irão colher os frutos”, explica James Brown, head of research para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) da JLL.