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Vendas de marcas da distribuição no verão quebram ciclo descendente

Por a 9 de Setembro de 2016 as 14:26

As vendas de bens de grande consumo cresceram 2,3% entre 11 de julho e 7 de agosto, em relação ao período homólogo. O mercado beneficiou com o consumo no período de férias de verão, sobretudo o setor das bebidas, aponta a análise quadrissemanal Scantrends da consultora Nielsen.

O mercado de bens de grande consumo cresceu 2,3% neste período, depois de ter verificado uma subida de 2,1% nas quatro semanas anteriores. Ao longo deste ano, os FMCG (Fast Moving Consumer Goods) acumulam um total de vendas acima dos cinco mil milhões de euros (€5 062 536 000), o que representa uma evolução de 1,4% face ao período homólogo de 2015.

O retalho tradicional é até à data o único canal a perder vendas, observando uma queda de 5,2% este ano. Os supermercados de grande dimensão são os que mais têm crescido em vendas desde janeiro até ao último dia 7 de agosto (3,2%), mas são os supermercados pequenos (incluindo o Lidl) que têm o maior peso no total do consumo registado este ano (34,9%).

Nos últimos 28 dias analisados pela Nielsen (entre 11 de julho e 7 de agosto), as marcas de fabricante registam um aumento de 3% em relação ao período homólogo. As marcas da distribuição, por sua vez,  subiram  1% em vendas, estando este verão a apresentar os primeiros resultados positivos depois de sucessivas quedas desde o ano passado.

O setor das bebidas foi o que mais subiu em vendas, apresentando uma evolução de 5,8%. Neste segmento, as marcas de fabricante aumentaram vendas em 6,6%, contra 9,4% no período homólogo, e as da distribuição escalaram 1,8%, obtendo assim a primeira evolução positiva desde o período homólogo do ano passado.

Na alimentação o crescimento das vendas ficou nos 1,2%, destacando-se relevantes diferenças ao nível das marcas, cujas taxas de crescimento se vão aproximando. As marcas de fabricante avançaram 1,4% (4,3% no período homólogo) e as marcas da distribuição apresentam-se no positivo, com uma evolução de 1%, face aos -2,4% apurados no período homólogo).

Na higiene do Lar a taxa de crescimento assentou na quadrissemana em 1,5%. Esta é a única categoria em que as marcas próprias registam crescimentos negativos (-1,6%). Já as de fabricante aumentaram vendas em 3% (contra apenas 1,8% no período homólogo).

Por fim, o setor de higiene pessoal regista nestes último 28 dias analisados o maior aumento em vendas desde o início do ano (2,9%) (0,1% no período homólogo). Assim como nos três períodos anteriores, as marcas da distribuição apresentam uma evolução superior à das marcas de fabricante (3,2% contra 2,8%), sendo a única categoria em que se observa esta dinâmica.

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