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Portugueses confessam perder tempo no supermercado à procura de “pechinchas”

Por a 25 de Julho de 2016 as 15:49

Os consumidores portugueses são especialmente atraídos pelo preço dos produtos quando vão às compras ao supermercado.

Um total de 77% dos inquiridos confessa perder algum tempo para encontrar as verdadeiras “pechinchas” (mais 16 pontos percentuais (pp) comparativamente à União Europeia), de acordo com o recente estudo “Global Survey Growth Retail Strategies”, desenvolvido pela Nielsen. Os portugueses revelam-se também atraídos por produtos com ingredientes saudáveis (62%).
“A forte atividade promocional criou expetativa junto dos consumidores, que levou a que os preços baixos fossem vistos como uma regra. No entanto, alguns consumidores estão a alterar a sua forma de consumo e o valor começa a ganhar força comparativamente aos preços baixos. Os consumidores estão dispostos a pagar mais, caso vejam benefícios. Para recuperar os consumidores, as marcas têm de exceder as suas expetativas e demonstrar que o preço mais elevado é claramente justificado”, sublinha Steve Matthesen, Global President of Retail da Nielsen.
Desta forma, os fatores com maior importância na decisão de compra dos consumidores portugueses são essencialmente a oferta de produtos frescos de qualidade, a relação preço-qualidade, os preços baixos, as promoções e a disponibilidade dos produtos que procuram.

Características mais relevantes por categoriaspromocoes
A análise por categorias de produto revela que, no geral, o preço e as promoções são os fatores que mais influenciam os consumidores no momento da decisão de compra. No que diz respeito aos produtos alimentares, o sabor é também uma das características a que os consumidores dão mais atenção (com especial destaque nos produtos frescos e no pão). “Também a marca demonstra alguma importância nos produtos relacionados com a saúde e bem-estar, como é o caso dos produtos de cosmética e de higiene pessoal e dos medicamentos de venda livre”, explica o estudo.

Propósito das visitas às lojas
Apenas 10% dos portugueses (contra 41% da UE) referem que o seu principal motivo de visita às lojas é o abastecimento do stock de produtos. Cerca de metade dos consumidores nacionais visitam as lojas apenas para comprar alguns produtos essenciais (este é o principal propósito apenas para 19% dos europeus).

Serviços extra Angola1
No que diz respeito aos serviços extra disponibilizados pelas lojas, os consumidores portugueses, ao contrário daquilo que acontece na UE, frequentam essencialmente cafetarias (57%).
O estudo alerta ainda que 40% dos inquiridos revela que, caso existissem, utilizariam os serviços postais disponibilizados pelas lojas. As aulas de culinária seriam utilizadas por 26% dos consumidores (apesar de 54% se mostrar pouco recetivo a essa possibilidade). Os consumidores revelam ainda pouca aceitação relativamente aos serviços de beleza oferecidos pelas lojas, sendo que apenas 33% dos inquiridos os utilizam ou utilizariam caso estivessem disponíveis.

congeladosE se os custos das matérias-primas aumentassem substancialmente?
São muitas as categorias que a maioria dos consumidores refere ter intenção de comprar em menor quantidade em resultado de um preço mais elevado: os alimentos embalados (61%), o peixe (58%) e os produtos de higiene pessoal (57%) são os exemplos mais relevantes.
O pão está no topo dos produtos que os consumidores (42%) admitem continuar a comprar a mesma quantidade apesar dos preços mais elevados, seguindo-se os laticínios (38%), as frutas e vegetais, frescos e congelados (36%) e a carne (34%).
Caso o preço aumentasse, as categorias das quais dos consumidores abdicariam em primeiro lugar seriam as refeições prontas (58%) e as bebidas gaseificadas (56%).

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