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Perfil atual de trabalhador temporário: 42 anos e com mais de 10 anos de experiência

Por a 14 de Julho de 2016 as 17:55

O perfil atual do trabalhador temporário, a nível global, passa por um indivíduo de 42 anos de idade, com mais de dez anos de experiência profissional, licenciado e com “flexibilidade e autonomia” nas funções desempenhadas, que apresentam um “aumento do nível de complexidade”.

O novo estudo da empresa de recrutamento e seleção especializada Michael Page revela que “a idade média dos profissionais em regime de trabalho temporário tem vindo a aumentar, tal como o seu nível de experiência”. 22% dos trabalhadores temporários, a nível global, tem já acumulados mais de 25 anos de experiência profissional. 82% dos inquiridos tem, no mínimo, cinco anos de experiência profissional e 65% tem dez anos de experiência. A maioria (66%) tem idade igual ou superior a 36 anos, sendo que 41% está na ou acima da fasquia dos 46 anos de idade.

A análise tem por base um inquérito realizado a mais de quatro mil profissionais em regime de trabalho temporário, em 15 países da Europa, América do Norte, América Latina, Ásia e África.

O mercado europeu acompanha a média global, com 16,7% dos inquiridos com mais de 25 anos de experiência profissional, sendo que 34,4% dos trabalhadores na Europa se encontram em regime de trabalho temporário, 23,7% estão empregados a tempo inteiro ou parcial e 19,4% procuram uma nova profissão após terem passado por uma experiência de trabalho temporário. A América do Norte é a região com uma maior taxa de profissionais com mais de 25 anos experiência profissional, chegando aos 23,5%, sendo que 38,6% dos profissionais estão empregados temporariamente.

Globalmente, a área que mais recruta profissionais em regime de trabalho temporário é a Financeira, ocupando 24% dos inquiridos. Seguem-se as áreas de Compras e Logística (17%) e a área Legal (9%).

61% considera que as suas funções se tornaram mais complexas. Por outro lado, os trabalhadores temporários mostram uma maior flexibilidade e autonomia – 80% diz ter que ser mais flexível e 74% diz ter que ser mais autónomo. 43%  diz que gere e resolve questões profissionais por si próprios, enquanto 30% diz pedir ajuda a um colega e 19% a um gestor.

Quanto à revisão, 50% dos inquiridos revela que o seu trabalho não é revisto por superiores e 50% indica que o seu trabalho é sujeito a um processo de revisão claramente definido.

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