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Percepção dos portugueses sobre situação do país mostra ligeira subida

Por a 8 de Junho de 2016 as 17:29

cetelemPelo terceiro ano consecutivo, a classificação dada pelos portugueses à situação geral do país melhorou, tendo passado de 3,2 para 3,5, numa escala de 0 a 10. No entanto, os portugueses continuam a ser os “mais duros” na avaliação que fazem à situação do seu país, diz o novo estudo Observador Cetelem do Consumo.

Além da subida de 0,3 pontos na percepção da população portuguesa em relação à situação geral do país, o estudo nota que também a perceção da situação pessoal evoluiu de forma favorável, tendo passado de 4,6 para 4,7 (escala de 0 a 10).

A análise do Observador Cetelem do Consumo, que integrou 13 países europeus (Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido, Hungria, Polónia, República Checa, Eslováquia e Roménia), deteta que a classificação face à sua situação pessoal, coloca os portugueses entre os mais pessimistas, sendo apenas ultrapassados pelos húngaros (4,3).

Com uma nota média de 4,7, a perceção dos europeus em relação à situação geral do seu país melhorou 0,1 face a 2015. Dos 13 países analisados, oito seguem a tendência de melhoria da conjuntura dos países na visão dos consumidores, com exceção da Alemanha, Bélgica, Reino Unido e Roménia. Numa perspetiva geral, a classificação atribuída pelos europeus à sua situação pessoal (5,6) é a melhor desde a crise económica.

“Apesar dos sinais de recuperação económica, alguns países continuam a atravessar dificuldades e os consumidores têm plena consciência disso. Não é por isso de estranhar que a nota de avaliação geral do país é mais baixa onde a taxa de desemprego é mais elevada, como é o caso da Espanha e de Portugal”, explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Para as análises e previsões deste estudo foram inquiridos 10 673 europeus com amostras de, pelo menos, 800 indivíduos por país, das quais pelo menos 275 com idades entre os 50 e os 75 anos. O inquérito, feito através da Internet entre 2 de novembro e 4 de dezembro de 2015 pelo Observador Cetelem, em parceria com a sociedade de estudos e consultoria BIPE, com base num inquérito barométrico conduzido pela TNS Sofres.

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