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Mercado de bens de grande consumo cresce pela primeira vez este ano

Por a 22 de Abril de 2016 as 15:12

retalhoDurante o período que precede à Páscoa (de 22 de fevereiro de 2016 até 20 de março de 2016), o mercado de bens de grande consumo registou um crescimento de 3,5% em valor, comparado com o mesmo período do ano anterior. O indicador quadrissemanal da Nielsen registava uma quebra desde o final de 2015, sendo esta a primeira variação positiva do grande consumo em Portugal.

Desde o início do ano até 20 de março, as vendas de bens de grande consumo totalizaram os 1 809 466 000 euros, uma subida de 1,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o mais recente ‘Scantrends’ da consultora Nielsen, que avalia o mercado de grande consumo a cada quatro semanas, ao longo do ano, em Portugal.

Até ao momento, o canal que se mostra mais dinâmico em 2016 são os supermercados “grandes”, com um peso de 31,3% no total do consumo, um crescimento de 3,8% face ao período homólogo. Ainda assim, os supermercados com maior peso no mercado de grande consumo são os supermercados “pequenos”, onde se inclui o Lidl, com 34,3%, um crescimento de 2,1% comparado com o mesmo período de 2015. Por sua vez, as lojas de retalho tradicional apresentam este ano uma queda de 5,7% em valor, em termos homólogos. O peso deste canal situa-se nos 7,9%.

O período anterior à Páscoa apresenta uma recuperação do mercado de grande consumo, que vinha a cair em valor desde o ano passado. De 22 de fevereiro de 2016 a 20 de março, os bens de grande consumo cresceram 3,5%, depois de acumular mais de dois pontos percentuais em quedas desde o final do ano transato. Neste último período analisado, as Marcas de Fabricante registam um aumento de 6,1% em relação ao período homólogo, enquanto as Marcas da Distribuição mantêm tendência negativa, com um decréscimo de 1,2%.

Entre os vários segmentos, a Alimentação apresenta o crescimento mais dinâmico, com uma subida de 4,4% em valor neste período. As Marcas de Fabricante foram as que contribuíram para esta tendência, cresceram 8,2 %, já que as Marcas da Distribuição mantêm tendência negativa, caindo 1,2%.

Menos dinâmica foi a categoria de bebidas que ainda assim cresceu 2,2%. As bebidas não alcoólicas penalizam a categoria no total do primeiro trimestre ao não apresentarem crescimentos enquanto que as bebidas alcoólicas crescem 6% neste trimestre. As Marcas de Fabricantes crescem 4,3% em relação ao período homólogo e as MDD+PP acentuam perdas (-6,3%).

Após um período anterior de forte crescimento, a Higiene do Lar passa a ter uma ligeira perda de vendas (-0,3%) relativamente ao período homólogo. A MDD+PP tem um melhor desempenho nesse período (+0,5%) face às marcas de fabricante que decrescem (-0,6%)

Por fim, os produtos de Higiene pessoal apresentam uma taxa de crescimento de 2,6% em relação ao período homólogo. Os de fabricante crescem ligeiramente mais que as MDD+PP neste período (+2,7% e +2,2% respetivamente).

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