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Portos nacionais batem recorde de movimento de mercadoria em 2015

Por a 22 de Fevereiro de 2016 as 11:41

porto_lisboaO volume de carga movimentada pelos principais portos comerciais que integram o mercado portuário do Continente ascendeu a 88,9 milhões de toneladas de carga em 2015, mais 7,5% em volume face ao ano anterior. “Este é o valor mais elevado de sempre e resulta do comportamento dos portos de Sines, Leixões e Aveiro”, revela a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

Este aumento global de 7,5% resulta do crescimento do tráfego em Sines (mais de 17%), conjugado com os aumentos registados nos portos de Leixões e Aveiro (ambos de +3,7%), e das reduções de tráfego nos restantes portos (Figueira da Foz com -7,8%, o de Setúbal com -7%, o de Viana do Castelo com -6% e o de Lisboa com – 2,3%).

Sines é o porto que regista um maior volume de carga movimentada, com 49,5% do total nacional (um aumento de 4% relativamente ao ano anterior), assumindo particular relevância o segmento do mercado de granéis líquidos (65,9%), por efeito da importação de petróleo bruto para a refinaria da Galp Energia. O porto de Leixões destaca-se como o segundo com maior volume de carga movimentada, com 21,1%, seguindo-se o de Lisboa com 13% e o de Setúbal com 8,4%.

O ano de 2015 marca também o mercado de contentores, que apresenta o valor mais elevado de sempre, registando um volume de cerca de 2,58 milhões de TEU (apresenta a capacidade de carga de um contentor marítimo tradicional), mais 2,5% relativamente a 2014. Este crescimento é verificado sobretudo nos portos de Sines, Setúbal e Figueira da Foz, que apresentam um aumento de 8,5%, 17,7% e 17,6%, respetivamente. Os portos de Leixões e Lisboa registam uma quebra de -6,4% e -4,1%, respetivamente.

No que respeita à carga contentorizada, o ano de 2015 registou um aumento de 5,8% face ao volume do ano anterior. A carga embarcada, com origem no ‘hinterland’ dos portos em análise, por sua vez, atingiu também o valor mais elevado de sempre, com um volume total de 30,6 milhões de toneladas, mais 2,1% comparativamente ao ano transato. Quanto ao volume de carga desembarcada, na qual as “importações” representam mais de 90%, verificou um aumento de quase 10% face a 2014, muito influenciado pelo crescimento da importação de combustíveis fósseis, que representaram 38,5% do total de carga desembarcada.

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