Gestão de Frotas: um setor com uma evolução equilibrada, por Manuel Mota (Frotcom Lusitana)

Por Manuel Gomes Mota, Diretor Geral Frotcom Lusitana

Olhando para o mercado da gestão de frotas e para o seu desenvolvimento diria que, nos últimos anos, houve um claro crescendo da implementação deste tipo de ferramentas por parte das empresas, muito embora acredite que por parte do setor privado há ainda espaço para mais investimentos.

O setor da gestão de frotas está muito focado na redução de custos e aqui penso que a crise teve em parte um papel importante pois conduziu a que as empresas se focassem, mais do que nunca, e reorganizassem a sua estrutura de custos. Sendo que este aspeto foi bom para o setor da gestão de frotas que na verdade tem registado uma evolução muito equilibrada.

É certo que há que repensar os custos mas hoje em dia existem alternativas de financiamento, através de ‘leasing’ou ‘renting’, que facilitam todo o processo e que, a par dos benefícios e potencialidades trazidas pelas soluções de gestão de frotas, acabam por ser um forte argumento. Outra questão igualmente importante é a segurança, quer a nível comportamental como a nível de controlo de mercadorias/ativos. Existem cada vez mais recursos que ajudam os gestores a controlarem e diminuírem os riscos inerentes à sua atividade.

Palavras como “gerir”, “controlar” e “otimizar” ganharam cada vez maior peso. Gerir, controlar e otimizar horários, custos, recursos, trajetos, combustíveis, veículos, passageiros… e as soluções de gestão de frotas vão precisamente ao encontro disso.

Controlar os custos de combustível, reduzir viagens improdutivas, otimizar o estilo de condução, conseguir uma comunicação mais eficiente e económica com os condutores, planear entregas, em suma, oferecer um serviço melhor e mais completo aos clientes.

Há pois que encarar a implementação deste tipo de ferramentas como um investimento, algo que irá melhorar a produtividade das empresas, reduzir desperdícios e tornar o negócio mais eficiente com base num sistema que permite de facto fazer um planeamento cirúrgico e uma gestão de tudo o que se passa.

Gostaria de realçar que referimos muitas vezes “os custos” e quando o fazemos estes são não só relacionados com o uso das viaturas das frotas mas também com o combustível, manutenção e salários do condutor, entre outros, como tal este é um aspeto das empresas a não descurar e que merece tempo para pensar sobre este.

Felizmente que as potencialidades das soluções de gestão de frotas passam cada vez menos despercebidas às empresas, pois é graças a isso que o mercado continua vivo, a evoluir e cada vez mais a apostar em ferramentas inovadoras e competitivas que satisfaçam a 100% as necessidades e expetativas de quem está do outro lado.

*Texto escrito de acordo com o novo acordo ortográfico