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Governo prevê aumento das exportações “verdes” para €700 milhões em 2020

Por a 24 de Abril de 2015 as 12:00

bioeconomiaPara promover o crescimento económico e o emprego de uma forma sustentável, o Governo apresentou a proposta de Compromisso para o Crescimento Verde. Assinado por 80 instituições, o documento prevê o aumento as exportações “verdes” em 5% por ano.

Numa cerimónia presidida por Passos Coelho, instituições como a Confederação dos Agricultores de Portugal, Quercus, Deco ou a Associação de Bancos assinaram ontem, dia 23 de Abril, o documento que firma o Compromisso para o Crescimento Verde.

A proposta foi a presentada pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, depois do debate realizado no âmbito da Coligação para o Crescimento Verde, constituída em Fevereiro de 2014, congregando esforços de quase uma centena de associações e representantes das áreas empresarial, científica, financeira, além de organismos públicos, fundações e ONG.

O documento estabelece 13 objectivos quantificados para 2020 e 2030. Entre eles, aumentar a actividade produtiva, com um VAB “verde” (valor acrescentado bruto) de 3000 milhões de euros em 2020 e 5100 milhões de euros em 2030, incrementar as exportações, para 700 milhões de euros em 2020 e 1200 milhões de euros em 2030, e criar postos de trabalho, prevendo 95 000 pessoas a prestar ao serviço “verde” em 2020 e 140 000 pessoas em 2030.

O Governo considera que “Portugal será mais afectado do que a média europeia pelas consequências das alterações climáticas, nomeadamente, nos recursos hídricos e no litoral” e, neste sentido, pretende”tirar partido das novas oportunidades económicas e de geração de emprego associados ao crescimento verde, uma vez que está em curso um “fortíssimo aumento” da procura de bens e serviços verdes a nível mundial.

“A economia verde já representa, globalmente, quatro biliões de euros, crescendo 4% ao ano. Na UE os sectores “verdes” já representavam, em 2010, 2,5 % do Produto Interno Bruto (PIB) global e estima-se um crescimento anual de cerca de 30% até 2025, constituindo desta forma os sectores mais dinâmicos da região”, segundo dados publicados no portal do Governo português.

 

 

 

 

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