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RFID: 5 questões, 5 respostas. Por Carlos López (Checkpoint Systems)

Por a 4 de Março de 2015 as 18:19

Carlos López, Director de Vendas de Têxtil e RFID para o Sul da Europa da Checkpoint Systems

Nos últimos anos, a utilização dos sistemas RFID (Radio Frequency Identification) tem vindo a ganhar terreno e importância no sector da perda desconhecida no retalho.Ainda que esta seja uma tecnologia com largo avanço no mercado, a verdade é que as questões que muitas vezes a rodeiam tornam cépticos alguns utilizadores.

Assim, e de um modo geral, colocam-se cinco questões frequentes e essenciais neste âmbito: é o RFID fiável? Vem substituir os códigos de barras? Tem 100% de eficácia de leitura de etiquetas RFID? Exige um investimento inicial muito elevado? Qual a ligação entre o RFID e o ‘omnichannel’?

Entre muitas outras, estas são as preocupações que os retalhistas mais apresentam aos provedores. Não existe pois um desconhecimento do software/hardware RFID, mas sim preocupações tradicionais que revestem a particularidade desta tecnologia.

1. É o RFID fiável?

Com provas dadas e inúmeros testes realizados ao longo dos anos, e com aplicações que remontam à II Guerra Mundial, o RFID é não só muito fiável, como também fundamental na automatização de processos permitindo a etiquetagem na origem, e a contagem e gestão de stocks de forma mais eficaz, uma situação que se torna possível também com o constante desenvolvimento das tecnologias que permitem um investimento mais atractivo para os retalhistas.

2. Irá o RFID substituir totalmente a utilização do código de barras?

A complementaridade do RFID denota-se até na conjugação com os códigos de barras. Não estamos perante uma situação em que o retalhista tem que escolher uma ou outra opção, mas sim numa complementaridade. Se os códigos de barras permitem a identificação universal dos produtos, o RFIDconfere ainda informações complementares essenciais para a localização e visibilidade de inventário com a codificação única ao nível de cada item e não só categoria de produto.

3. Tem 100% de eficácia de leitura de etiquetas RFID?

Os mais recentes estudos da Universidade do Arkansas vêm demonstrar que o retalhista consegue um incremento de eficácia na ordem dos 33%, passando assim de níveis de leitura de 63% até aos 95 a 99% com RFID.

4. Exige um investimento inicial muito elevado?

Os custos associados a implementação de uma solução RFID está relacionado com o tipo de solução que se pretende utilizar. Desenhadas à medida das exigências do cliente, as soluções RFID tanto podem exigir um elevado investimento em que se incluem todos os sistemas de software/hardware e etiquetas, como uma baixo investimento de um simples leitor manual. Mais ainda, quando as soluções são complementares e podem ser melhoradas ao longo do tempo com a adição de novas componentes.

5. Qual a ligação entre o RFID e o Omnichannel?

De um modo geral, o RFID permite aos retalhistas terem uma visão mais ampla de toda a sua estratégia e actividade. Assim, a possibilidade de preverem tendências de consumo, de colaborarem de forma mais eficaz com parceiros, e terem uma visibilidade de inventário mais eficiente, permitem aos retalhistas não só criarem estratégias de actuação mais benéficas ao lucro, mas também que lhes permitam estarem em diferentes plataformas simultaneamente aumentando a possibilidade de compra do cliente.

Apesar das muitas questões que possam surgir em torno do uso dos sistemas RFID, a verdade é que de um modo geral é importante para os retalhistas terem informações claras sobre os benefícios das mesmas, mas sobretudo, conhecer o que está disponível no mercado actual e utilizar todas as ferramentas existentes, não só para a protecção da mercadoria, como também para uma melhoria da experiência de compra do cliente, visibilidade de stock e aumento dos lucros.

 

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