Distribuição Homepage Newsletter

Pastel de Nata pode agora ser exportado sem perder qualidade

Por a 31 de Outubro de 2014 as 12:55

O Departamento de Química da Universidade de Aveiro desenvolveu um pastel de nata que pode ser consumido “em qualquer ponto do mundo como se tivesse sido acabado de fazer”.

A receita foi desenvolvida por solicitação da Mealfood, “em que o saber fazer do mestre pasteleiro Francisco Santos da empresa, se associou à ciência da Universidade”.

Um entrave para que, até agora, o pastel de nata ainda não fosse exportado, era a perda de qualidade, quando sujeito a ultra congelação e reaquecimento em micro-ondas, processo que “faz com que ganhe uma textura diferente da dos pastéis acabados de sair do forno, e a massa folhada deixa de ser crocante”.

A equipa do investigador Manuel António Coimbra, composta por Rita Bastos e Elisabete Coelho, desenvolveu um pastel com base na incorporação de um ingrediente alimentar, constituído por polissacarídeos, que foi adicionado à massa folhada e ao creme de nata. O que permite a ultra congelação do produto, depois da confecção, e para ser consumido, vai ao micro-ondas durante um minuto, mantendo as características originais.

O pastel de nata desenvolvido tem ainda a particularidade de ser composto por menos calorias do que o produzido tradicionalmente. Como explica o investigador, “a adição dos polissacarídeos na formulação levou a um aumento do teor de fibra dietética e a uma diminuição do teor de gordura, obtendo-se um pastel de nata com apenas 184 calorias, menos do que as do tradicional”.

Após seis meses de trabalho, o pastel de nata já se encontra com pedido de patente efectuado e os consumidores poderão encontrá-lo brevemente no mercado.

2 comentários

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *