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Comércio online está a revolucionar a cadeia de abastecimento

Por a 31 de Outubro de 2014 as 10:33

“Os próximos anos vão trazer certamente muitos desafios para as cadeias de abastecimento e para a logística. Desafios que só poderão ser ultrapassados com abordagens inovadoras em termos de processos, organização, tecnologias, e infra-estruturas”.

O Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Logística (APLOG), Alcibíades Paulo Guedes, apresentou assim o 17º Congresso de Logística/Eurolog 2014, ontem no Centro de Congressos de Lisboa, referindo-se à revolução que está em curso, “sobretudo nas vendas online (omnichannel) a partir de múltiplos suportes interactivos, que crescem a ritmos elevados, numa competição cada vez mais intensa e onde as tecnologias móveis e a conectividade permanente diluem as fronteiras entre o físico e o online. “A pressão sobre as capacidades e infra-estruturas dos retalhistas para garantirem o ‘fulfillment’ tem vindo a aumentar”.

O senior vice-president of European Operations da FedEx, Michael Holt, por sua vez, destacou “a transformação das formas de negócio a nível mundial impulsionadas pelos smartphones, tablets e outros interfaces tecnológicos: “o e-commerce atingiu 1.2 triliões de dólares em vendas em 2014”. O responsável da FedEx revelou também que a China será o maior mercado do e-commerce em 2016.

“Há aqui (e-commerce) uma oportunidade de aumentar volumes, crescer e revolucionar a forma de comercializar”, concluiu.

O Presidente da Direção da APLOG, Alcibíades Paulo Guedes, referiu, por outro lado, que muitos retalhistas começam a adoptar o ‘omnichannel’ como resposta ao comportamento dos consumidores e à necessidade de reforçar a lealdade dos clientes à marca. “Constitui um desafio forte para os sistemas logísticos, a configuração da cadeia de abastecimento e os processos adoptados por estas empresas nas últimas décadas”

Por último, também constituem desafios para as organizações, as cadeias de abastecimento mais “integradas, transparentes e rápidas, que vão exigir ferramentas cada vez mais poderosas para organizar a informação, e recursos humanos que tenham simultaneamente elevadas competências analíticas e conhecimento do negócio e do sector”.

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