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‘Como proteger as novas tendências do retalho’, por Cátia Rodrigues, nova directora de marketing da Gateway

Por a 16 de Abril de 2014 as 15:47

Cátia Rodrigues, directora de marketing da Gateway Portugal

Por Cátia Rodrigues, directora de marketing da Gateway Portugal

Numa altura em que se tem de fazer mais com menos, o retalho precisa de sangue novo para conseguir captar mais atenção, clientes e um bom retorno do investimento efectuado.

Aproveitando a informação disponível, facultada por empresas de alta credibilidade na área dos estudos de mercado, as marcas com lojas físicas podem aproveitar a boleia das novas tendências para alavancar o seu negócio. Como? A Gateway mostra-lhe o que fazer.

A maioria dos estudos sobre retalho físico realçam dados que apontam para uma percentagem de cerca de 80% de clientes que tomam a sua decisão de compra no ponto de venda, destacando a sua importância para alavancar as vendas das marcas, e depois há ainda muitos clientes que procuram na Internet e optam por comprar no espaço físico.

Lojas online & lojas físicas

Desta forma, o ponto de venda físico é onde as marcas devem actuar com rigor e precisão, para garantir o retorno dos investimentos realizados. O retalho físico pode muito bem ser o catalisador para um maior número de vendas. O ‘must have’ desta ‘nova estação’, denominada crise, passa por criar novas estratégias para a evolução deste sector de mercado, nomeadamente porque o online está a evoluir a passos largos e o retalho físico tem de se manter activo e aproveitar todas as sinergias para alavancar o negócio.

Se, por um lado, o online facilita a compra, porque além de ser mais cómodo é visualmente atractivo, por outro lado, os espaços comerciais físicos apresentam-se como uma montra em que se pode tocar, cheirar, experimentar a textura, os menus, o peso…isto, claro, se estiverem expostos em livre serviço com um merchandising seguro e atraente.

Hoje em dia, o objectivo das soluções de segurança não passa apenas por proteger os artigos, mas também chamar clientes às lojas, através da possibilidade de experimentarem ‘in loco’ os artigos de forma a efectuarem uma compra inteligente e suportada. E é aqui que a Gateway entra com a sua ‘expertise’, o desenvolvimento de soluções à medida que ofereçam uma experiência de compra positiva ao cliente e bons resultados para o retalhista.

Muito se fala que a culpa do retalho físico estar a decrescer é do online, mas não é bem assim. O online tem ainda que se apurar para competir com as lojas físicas bem preparadas com anos e anos de experiência no mercado e que se continuam a actualizar.

Novo conceito POP UP Stores

Um forte exemplo desta adaptação passa pelos conceitos de lojas POP UP que estão a ser implementados um pouco por todos os shoppings a nível nacional – uma nova tendência que está fortemente a vingar. A Mundicenter e a Sonae Sierra já lançaram diferentes ofertas neste campo dos espaço temporários.

A Mundincenter apostou em algumas propostas criativas, tais como o Quiosque Mundishop (espaços disponibilizados pelo shopping que se adaptam facilmente a várias actividades), passando pelo Espaço Próprio de Quiosque (para os operadores que já detêm o seu próprio quiosque personalizado) e acabando no Pop-Up Store (possibilidade de ocupar o espaço de uma loja vaga até ser preenchida, permitindo testar conceitos, apresentar marcas de produtos e serviços ou fazer campanhas temporárias).

Segundo a Mundicenter, as lojas temporárias incorporam diversas vantagens, como ter acesso a um espaço visitado por 45 milhões de pessoas por ano; redução de custos (o Multishop e a Pop-up Store excluem o investimento em quiosque próprio); Contacto directo com o cliente; Escolha da época do ano e durante quanto tempo a marca estará exposta, mais indicado para produtos sazonais; e opção entre diversas localizações nos vários shoppings.

Também a Sonae Sierra lançou um novo conceito de loja nos centros comerciais com o objectivo de captar novas marcas, diversificar a oferta comercial e garantir o arrendamento dos espaços disponíveis. Flash Store é o novo conceito que tem por base o arrendamento de uma loja por um período máximo de seis meses para que o lojista possa testar a receptividade do seu produto no mercado. O caráter temporário do espaço confere condições mais atractivas no arrendamento, sendo uma forma de optimizar as lojas disponíveis nos centros comerciais.

Além deste conceito, a insígnia que detém vários shoppings apresentou também os quiosques amovíveis “shop spot” que garantem espaço de venda em locais de grande tráfego e que visam especialmente actividades empreendedoras.

No entanto, mesmo sendo lojas que fogem do tradicional, com um perfil diferente, não podem descurar uma protecção devida. Pois se, por um lado, chamam a atenção dos visitantes com boas intenções, também não passarão ao lado dos amigos do alheio. Há assim que conciliar estes conceitos criativos com um ‘merchandising’ atraente que combine com o próprio ‘layout’ gráfico do espaço, permitindo uma protecção inteligente dos artigos, oferecendo segurança ao retalhista e aos clientes uma experiência de compra muito positiva e motivadora.

De facto, ainda que temporárias, este tipo de lojas também estão sujeitas aos furtos, e se não apostarem na protecção, mais ainda ficarão. Afinal, os furtos acontecem em qualquer altura. Mais ainda, sendo estas iniciativas muitas vezes sazonais, como por exemplo a época natalícia que se aproxima, sabemos que o fluxo de clientes aumenta consideravelmente e, portanto, a susceptibilidade de serem alvos de roubos também.

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