“Investigação agro-alimentar deve estar ao serviço da indústria e do consumidor”
O Fórum “Inovação Alimentar ao serviço do Consumidor” reuniu intervenientes da produção, transformação e distribuição alimentar em Portugal. Conheça as principais conclusões

Rita Gonçalves
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O Fórum “Inovação Alimentar ao serviço do Consumidor” reuniu, no Dia Mundial da Alimentação, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, intervenientes da produção, transformação e distribuição alimentar em Portugal e ainda investigadores do sector agro-alimentar.
O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares e a INOVISA, permitiu debater diversas abordagens sobre a importância da inovação alimentar na resposta às exigências do consumidor.
O Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito, destacou a “necessidade de colocar a investigação ao serviço daquilo que a indústria e o consumidor necessitam”, assim como a “premência de incorporar valor à capacidade de investigação e inovação”.
Rui de Carvalho, vice-presidente da APED – Associação Portuguesa de Empresas e Distribuição, sublinhou, por sua vez, que na área de Investigação & Desenvolvimento tem particular destaque as marcas da distribuição, “as marcas são veículos, princípios, valores, que oferecem garantias, e estabelecem um compromisso com o consumidor. As marcas da distribuição são isto tudo. Funcionam como todas as outras marcas. Colocam-se à disposição do consumidor. E o consumidor escolhe”, disse.
Realçou os investimentos das empresas da distribuição na garantia da segurança dos seus produtos que, além das exigências legais, passam pelos diversos esquemas de certificação de natureza voluntária, que se estendem da produção ao momento da venda ao consumidor, por formação específica e certificada e por milhares de análises laboratoriais. Reforçou ser da maior conveniência de todos convergir para a uniformização de critérios e padrões de qualidade que vigorem não só em Portugal, mas em todo o espaço europeu.
Por seu lado, Jorge Henriques, presidente da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares, disse ser prioritário consolidar o triângulo operacional que envolve a dinâmica entre o sistema de ensino, a investigação e as empresas. Centrou a sua intervenção na evidência do papel da indústria transformadora como agente central dos processos de inovação e da procura das melhores respostas às expectativas do consumidor, abordando a importância de se criarem dinâmicas de fileira e de se estabelecerem boas pontes entre os agentes de I&D e os agentes económicos, numa perspectiva do reforço da investigação aplicada. Ideia sublinhada por Luís Mira da Silva, presidente da INOVISA, que recordou os objectivos do programa “Horizonte 2020”, em que a inovação e o sector agro-alimentar aparecem como apostas reforçadas da Europa para os próximos anos.