Sector cultural e criativo representa 3,1% da riqueza
O sector cultural e criativo foi responsável por 3,1% de toda a riqueza gerada em Portugal e por 2,7% do emprego nacional em 2010, segundo o estudo encomendado pela Samsung para assinalar o 30 º aniversário em Portugal.
Na conferência ‘Dimensões Criativas do Negócio’, a marca revela que o contributo deste sector já compara bem com outros mais tradicionais da economia portuguesa, como o têxtil e vestuário, alimentação e bebidas ou o sector automóvel.
Segundo o estudo desenvolvido pela consultora Augusto Mateus e Associados, “o reforço da relevância e dimensão do sector cultural e criativo na sociedade e na economia portuguesas, mesmo num período de crise económica e financeira, constitui uma tendência efectiva”.
De acordo com um estudo de 2009, Lisboa ocupava o 18º lugar no ranking em matéria de emprego nas “indústrias culturais e criativas” e com um indicativo de localização destas actividades ligeiramente superior ao de regiões como a Lombardia (Milão) e Catalunha (Barcelona), por exemplo.
O estudo conclui que “o desempenho exportador da economia portuguesa neste sector cultural e criativo é suficientemente interessante para ser valorizado no contexto da construção de um novo paradigma de produção e de consumo susceptível de suportar o crescimento económico numa trajectória de superação da presente crise económica e financeira. Se analisarmos o comportamento do sector com mais pormenor, verificamos que se destacam as dinâmicas mais positivas de áreas como o design, as “arts & crafts” e a moda ao nível dos bens culturais e criativos, e dos novos media, do design e do audiovisual (difusão) nos bens relacionados.